Resistência de união à dentina hígida e cariada e dureza superficial do carbômero de vidro
Maria Fernanda Barreto Lima
Dissertação
por
D27
Campinas : [s.n.], 2015.
36f. : il.
Dissertação (Mestrado em Odontopediatria) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Campinas - SP.
Este trabalho de pesquisa teve como objetivo avaliar a dureza e resistência de união à dentina hígida e cariada do Carbômero de Vidro. Quarenta incisivos bovinos foram submetidos ao desafio cariogênico. A dentina afetada simulada foi criada pelo protocolo de ciclos de pH (solução desmineralizadora e...
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Este trabalho de pesquisa teve como objetivo avaliar a dureza e resistência de união à dentina hígida e cariada do Carbômero de Vidro. Quarenta incisivos bovinos foram submetidos ao desafio cariogênico. A dentina afetada simulada foi criada pelo protocolo de ciclos de pH (solução desmineralizadora e remineralizadora). Cada espécime foi ciclado em 10 mL das duas soluções, sendo 8 h em solução desmineralizadora e 16 h em remineralizadora. Estes procedimentos foram repetidos por 14 dias, em temperatura ambiente e sem agitação. Foram divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais (n=10): dentina sadia e CIV Fuji IX (GC Corp, Bélgica); dentina sadia e Carbômero de Vidro (GCP Dental, Vianen, The Netherlands); dentina cariada e CIV Fuji IX (GC Corp, Bélgica); dentina cariada e Carbômero de Vidro (GCP Dental, Vianen, The Netherlands). Cânulas de polietileno com 1,0 mm de altura e 0,76 mm de diâmetro interno foram posicionadas sobre as superfícies de dentina expostas e os materiais restauradores foram aplicados de acordo com as recomendações dos fabricantes. Os espécimes ficaram armazenados em água destilada à temperatura de 37°C por 24 horas e então fixados ao dispositivo para serem submetidos ao teste de microcisalhamento em máquina de ensaios universais (0,5 mm/min). Para análise da dureza Knoop foram confeccionados, com o auxílio de uma matriz metálica, cinco corpos de prova levados ao microdurômetro (25g/5segundos). Em cada amostra foram realizadas cinco indentações, e a média de todas as medidas utilizadas na análise estatística. Os dados de RU em MPa foram submetidos a análise de variância de dois fatores e Teste de Tukey. Da mesma forma, os dados de dureza Knoop foram submetidos a análise de variância de um fator. Quanto à resistência de união, a análise de variância mostrou haver diferença significante apenas para os fatores principais, substrato (p < 0,001) e material restaurador (p = 0,027). A interação entre os fatores não mostrou diferença estatística (p = 0,494). O cimento de ionômero de vidro apresentou maiores valores de RU do que o Carbômero de Vidro, independente do substrato. Além disso, dentina hígida resultou em maiores valores de RU do que dentina cariada para ambos os materiais. Quanto à dureza Knoop, a análise de variância revelou haver diferença estatisticamente significante entre os materiais (p < 0,001), sendo que o cimento de ionômero de vidro mostrou maiores valores de dureza Knoop do que o Carbômero de Vidro. Concluiu-se que a dentina hígida resultou em maiores valores de resistência de união do que a dentina cariada para ambos os materiais; o cimento de ionômero de vidro apresentou maiores valores de resistência de união assim como maiores valores de dureza Knoop do que Carbômero de Vidro.
Palavras-chave: Dureza knoop. Cimento de ionômero de vidro. Carbômero de vidro. Resistência de união.
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Palavras-chave: Dureza knoop. Cimento de ionômero de vidro. Carbômero de vidro. Resistência de união.
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Resistência de união à dentina hígida e cariada e dureza superficial do carbômero de vidro
Maria Fernanda Barreto Lima
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