Avaliação in vitro do efeito do ranelato de estrôncio em células osteoblásticas
Monica Marletti Almeida
Tese
por
D762
Campinas : [s.n.], 2014.
53f. : il.
Tese (Doutorado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Campinas - SP.
O ranelato de estrôncio tem sido utilizado recentemente para o tratamento e prevenção da osteoporose e outras doenças ósseas, tendo ação anabólica no tecido ósseo. Este fármaco exerce diretamente um duplo mecanismo de ação, tanto em osteoblastos, como em osteoclastos, resultando em um turnover ósseo...
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O ranelato de estrôncio tem sido utilizado recentemente para o tratamento e prevenção da osteoporose e outras doenças ósseas, tendo ação anabólica no tecido ósseo. Este fármaco exerce diretamente um duplo mecanismo de ação, tanto em osteoblastos, como em osteoclastos, resultando em um turnover ósseo favorável para a neoformação óssea. O osso formado apresenta grau e densidade de mineralização bastante compatível com a normalidade. Assim, o objetivo do presente estudo in vitro foi avaliar os efeitos do ranelato de estrôncio em células osteoblásticas. Para isso, utilizou-se uma linhagem de células pré-osteoblásticas de camundongo (MC3T3, ATCC, EUA), sendo estas plaqueadas com diferentes concentrações do ranelato de estrôncio 0,05mM, 0,1mM e 0,5mM. As células foram submetidas aos ensaios de proliferação celular pelo método de exclusão vital azul de Trypan, de viabilidade celular pelo teste MTT em 24,48 e 72 horas e a expressão gênica de colágeno tipo I (Col I) e osteopontina (OPN) atráves do PCR em 3, 5 e 7 dias. Como grupo controle, as células foram plaqueadas nas mesmas condições porém sem adição de ranelato de estrôncio. Testes de Kruskal-Wallis foram aplicados aos dados e adota nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que o ranelato de estrôncio, nas doses utilizadas, não interferiu na proliferação e metabolismo celular. Entretanto, houve aumento da expressão de Col I e OPN quando suplementado ranelato de estrôncio, principalmente evidenciado nas doses mais altas. Conclui-se, no presente estudo que o ranelato de estrôncio apesar de não ter influenciado na proliferação e viabilidade das células osteoblásticas, estimulou o aumento da formação de proteínas da matriz extracelular, representado pelo aumento da expressão gênica de Col I e OPN.
Palavras-chave: Ranelato de estrôncio. Osteoblastos. Osso. Osteopontina. Colágeno tipo I.
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Avaliação in vitro do efeito do ranelato de estrôncio em células osteoblásticas
Monica Marletti Almeida
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