Extensões e anormalidades dos seios maxilares em pacientes assintomáticos detectadas por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico
Roberta Mansur Caetano
Tese
por
D62
Campinas : [s.n.], 2014.
83f. : il.
Tese (Doutorado em Clínicas Odontológicas) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
No terço médio da face localizam-se os seios paranasais, dentre eles, os seios maxilares, cujas funções são diminuição do peso do crânio, fornecimento de ressonância vocal, umidificação do ar, regulagem da pressão intranasal, proteção e isolamento térmico do cérebro e órbitas. Presentes ao...
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No terço médio da face localizam-se os seios paranasais, dentre eles, os seios maxilares, cujas funções são diminuição do peso do crânio, fornecimento de ressonância vocal, umidificação do ar, regulagem da pressão intranasal, proteção e isolamento térmico do cérebro e órbitas. Presentes ao nascimento, os seios maxilares crescem até a puberdade até que todos os dentes permanentes tenham irrompido, processo fisiológico conhecido como pneumatização. Variam em relação à forma e o tamanho, podendo apresentar extensões para o rebordo alveolar, região anterior, tuberosidade da maxila, palato, osso zigomático e região orbitária. Os seios maxilares são sítios frequentes de patologias de origem odontogênica, assim como, patologias sinusais podem provocar alterações odontológicas. Anormalidades dos seios maxilares são comumente detectadas em pacientes assintomáticos, por meio da tomografia computadorizada por feixe cônico, que proporciona uma avaliação precisa dos seios maxilares. Esse estudo teve como objetivo avaliar a prevalência das extensões para as regiões, anterior, tuberosidade, rebordo alveolar e das anormalidades dos seios maxilares em pacientes assintomáticos, assim como, avaliar a possibilidade de relação entre a presença de extensões e anormalidades em pacientes de ambos os gêneros e diferentes faixas etárias, por meio da tomografia computadorizada por feixe cônico. A amostra foi composta por 200 tomografias, 116 pertencentes ao gênero feminino e 84 ao masculino. A prevalência de extensão anterior foi de 15% dos exames, 10,5% para a tuberosidade, 77,5% para o rebordo alveolar. Os Testes de Qui-Quadrado e G não revelaram diferença estatisticamente significante com relação ao gênero e idade. Anormalidades foram detectadas em 76,5% dos exames, 15% do lado direito, 24,9% do lado esquerdo e 60,1% bilateralmente. O espessamento da mucosa foi a anormalidade mais prevalente, detectada em 50,7% dos exames, seguido da opacificação parcial (21,7%), os pólipos (15,9%), os pseudocistos (8,7%), a opacificação total (1,4%), a presença de corpo estranho (1,0%) e a hipoplasia (0,5%). O teste de Qui-quadrado demonstrou que a prevalência de anormalidades foi significativamente maior no gênero masculino (85,7%) do que no feminino (69,8%). Não apresentou associação com a faixa etária. Não houve relação entre presença de extensões e de anormalidades.
Palavras-chave: Seio maxilar. Tomografia computadorizada por feixe cônico. Anormalidade.
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Palavras-chave: Seio maxilar. Tomografia computadorizada por feixe cônico. Anormalidade.
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Ney Soares de Araujo
Orientador
Extensões e anormalidades dos seios maxilares em pacientes assintomáticos detectadas por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico
Roberta Mansur Caetano
Extensões e anormalidades dos seios maxilares em pacientes assintomáticos detectadas por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico
Roberta Mansur Caetano
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