O objetivo dessa pesquisa foi avaliar de forma comparativa a ocorrência de infiltração bacteriana na interface implante/pilar protético em dois modelos de componente protéticos de encaixe Cone Morse de uma mesma marca nacional. Foram utilizados 36 implantes modelo Cone Morse e seus respectivos pilares protéticos divididos em dois grupos: Grupo 01 composto por 12 implantes Cone Morse com mini pilar cônico e torque de 30N.cm e Grupo 02 composto de 12 implantes Cone Morse com pilar flexcone e torque de 45N.cm ambos de corpo único, apresentando ainda 12 implantes utilizados para controle positivo e negativo da pesquisa. A análise microbiológica foi realizada utilizando colônias de Escherichia coli que foram ativadas em placa de Petri e inoculadas na porção interna e apical dos implantes. Em seguida, os pilares protéticos foram fixados sendo exercido o torque recomendado pelo fabricante de acordo com cada grupo. Logo em seguida, cada conjunto implante/pilar protético foi imerso em caldo de cultura BHI e levados a estufa bacteriológica a 37ºC por 72 horas, sendo analisados a cada 24 horas observando se houve turvamento. Ao final do experimento foi observado que o grupo 01 apresentou a contaminação de um conjunto em 24 horas, não apresentando nenhuma outra contaminação até o tempo final da pesquisa, e o grupo 02 apresentou contaminação de um conjunto após 48 horas e outro em 72 horas, totalizando dois conjuntos contaminados ao final do tempo estabelecido nesta pesquisa. Os resultados permitiram concluir que: os dois grupos apresentaram infiltração bacteriana; o grupo 01 apresentou 50% menos contaminação bacteriana em relação ao grupo 02.
Palavras-chave: Implantes. Infiltração bacteriana. Cone Morse.
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