Os implantes dentários utilizados na clínica odontológica possuem diferentes desenhos ou macrogeometrias. Neste estudo prospectivo clínico, analisou-se a influência do desenho dos implantes cônicos e cilíndricos, de três sistemas nacionais, sobre a estabilidade primária e secundária por meio da análise do torque de inserção e da frequência de ressonância. Sessenta implantes de plataforma regular e comprimento variando entre 10 a 13 milímetros, 30 cônicos e 30 cilíndricos, foram instalados em 12 pacientes edêntulos totais ou parciais com indicação para prótese total fixa sobre implantes. Observou-se que a estabilidade primária mensurada através do torque de inserção não apresentou diferença estatisticamente significante entre implantes cônicos 49,7+-5,9N.cm e cilíndricos 50,2+-6,8N.cm. A estabilidade primária obtida, através de frequência de ressonância, imediatamente após a instalação dos implantes não mostrou diferença estatisticamente significante entre implantes cônicos 71,2+-8,5 e cilíndricos 73,1+-3,9. A estabilidade secundária mensurada nos tempos 0,21,28,35,45 e 90 dias foi obtida através de frequência de ressonância mostrou um ISQ médio 74,5 para implantes cônicos e 73 para implantes cilíndricos no tempo 0 dias, com declínio do ISQ em 68,5 para implantes cônicos e 69,5 para implantes cilíndricos no tempo 45 dias e recuperação do ISQ em 74 para implantes cônicos e 73,5 para implantes cilíndricos no tempo 90 dias. Concluímos que o formato dos implantes não interferiu no resultado final ao término dos 90 dias.
Palavras-chave: Implante. Macrogeometria. Cônico. Cilíndrico. Torque. Frequência de ressonância. Estabilidade primária. Estabilidade secundária.
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