Análise das fraturas orbitárias por meio das tomografias computadorizas de face
Fabiano Giesen Nunes
Dissertação
por
D62
Campinas : [s.n.], 2014.
79 f. : il.
Dissertação (Mestrado em Radiologia Odontológica e Imaginologia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A Tomografia Computadorizada (TC) tem aumentado sua importância no tratamento dos traumatismos faciais por ser essencialmente efetiva no diagnóstico das fraturas envolvidas, bem como nas alterações dos tecidos tegumentares envolvidos no trauma. Dentre as fraturas faciais, os traumas orbitários são...
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A Tomografia Computadorizada (TC) tem aumentado sua importância no tratamento dos traumatismos faciais por ser essencialmente efetiva no diagnóstico das fraturas envolvidas, bem como nas alterações dos tecidos tegumentares envolvidos no trauma. Dentre as fraturas faciais, os traumas orbitários são os que mais se aproveitaram da evolução deste exame de imagem, pois, devido às interposições ósseas, há uma grande dificuldade em se diagnosticar as fraturas que podem afetar parte ou toda a cavidade orbitária. Neste estudo foram analisadas retrospectivamente a prevalência das fraturas orbitárias no Hospital Estadual Jayme dos Santos Neves, cidade da Serra, estado do Espírito Santo por meio de (TC) e classificadas segundo Hammer (2005). Foram incluídas nesta pesquisa, tomografias realizadas para avaliação de possíveis fraturas de face, em pacientes com idade mínima de 16 anos. A análise das imagens foi feita em planos axial, coronal e sagital em cortes de 1 a 2 mm, laudadas pelo radiologista responsável. Os dados coletados foram submetidos a abordagens estatísticas descritiva transversal. Neste estudo foram analisadas 235 (TC) de face correspondentes a um ano, período de 01/02/2013 a 01/02/2014. Analisando o presente estudo as fraturas orbitárias corresponderam a 38,8% da amostra estudada. A prevalência por distribuição de gênero numa proporção de 2.36:1, foi de 70,21% do sexo masculino e 29,79%, do sexo feminino. Foi detectado uma significativa prevalência, 42,1% dos exames solicitados de TC com nenhum grau de comprometimento ósseo. Das fraturas faciais, 38,8% tinham fraturas orbitárias, destas 90,71% foram fraturas unilaterais e 9,9% foram fraturas bilaterais. Os ossos fraturados associados com as fraturas orbitárias, 40% estava associado com a mandíbula, 36,7% com a maxila, 20% com os ossos próprios do nariz e 3,3% com fraturas combinadas. Das 119 fraturas orbitárias, as Fraturas Zigomático Orbitárias (OZM) representaram o maior grupo, com 72,26%. Destas, tendo como base a classificação de Hammer (2005), as fraturas do Tipo I, representaram 39,5%, as do tipo II, 19,8%, as do tipo III, 17,4% e as do tipo IV, 23,3%. As Fraturas Naso-Órbito-Etmoidais (NOE) tiveram a prevalência de 17,64%, destas, a do tipo I, corresponderam a 57,1%, as do tipo II a 28,6% e as do tipo III a 14,3%. As Fraturas Internas Orbitárias corresponderam a 8,4% e as fraturas do tipo Le Fort III, a 1,68%.
Palavras-chave: Tomografia computadorizada por raios X. Fraturas orbitárias. Ver menos
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Análise das fraturas orbitárias por meio das tomografias computadorizas de face
Fabiano Giesen Nunes
Análise das fraturas orbitárias por meio das tomografias computadorizas de face
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