Na definição clássica biomaterial é parte de um sistema que trata, aumenta ou substitua qualquer tecido, órgão ou função do corpo. Atualmente, biomateriais têm sido utilizados com maior frequência em reconstrução facial. As razões para isso incluem o aumento da disponibilidade, aumento da eficácia, segurança e redução dos custos e tempo. Ao identificar o biomaterial ideal para a reconstrução do esqueleto craniofacial, vários critérios devem ser avaliados: O biomaterial deve ser: (1) biocompatível com os tecidos circundantes, sem provocar uma reação inflamatória ou uma resposta de corpo estranho, (2) radiopaco para facilitar avaliação por meio radiográficos, (3) facilmente moldado para se ajustar a deformidade, (4) capaz de manter o volume a longo prazo após implantado, (5) osteoativo, induzindo substituição do biomaterial por osso a uma velocidade igual a sua absorção, e (6) prontamente disponível. Na perda ou comprometimento do tecido ósseo, vários biomateriais naturais ou sintéticos, como polímeros, cerâmicas e metais ou seus compósitos tem sido investigados e utilizados de diferentes maneiras, como uma alternativa aos enxertos ósseos. A engenharia de tecidos visa a aplicação dos princípios e métodos biológicos e suas relações estruturais e funcionais em tecidos normais e patológicos e o desenvolvimento de substitutos biológicos que restauram, mantêm ou melhoram a função do tecido.
Palavras-chave: Biomateriais. Reconstrução facial. Substitutos ósseos.
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