Devido à proximidade do seio maxilar com as estruturas dentárias da maxila, o seio torna-se uma região de suma importância para a odontologia. Com a introdução da tomografia computadorizada de feixe cônico a região do seio maxilar ficou mais simples de ser avaliada, já que não há mais a sobreposição de estruturas. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar através de tomografia computadorizada de feixe cônico a prevalência das principais alterações da mucosa sinusal e das extensões sinusais que acometem o seio maxilar e avaliar se há relação com idade, gênero, periapicopatias ou ausências dentárias. A pesquisa foi realizada utilizando 316 tomografias avaliando tanto o lado direito como o esquerdo, quanto a presença de alterações na mucosa sinusal, extensões sinusais e dentes com periapicopatias, gênero e idade. Foi encontrada uma prevalência de 73,3% de pacientes com espessamento mucoso, 21,7% com pseudocistos antrais e 5% de pacientes com sinusites. A extensão sinusal que mais acomete o seio maxilar é a alveolar com 56,1%. Para avaliar se houve interação entre os dados foi utilizado o teste qui-quadrado que constatou que as mulheres têm 1,4 vezes maior ocorrência de espessamento da mucosa sinusal que os homens. Quanto a relação com periapicopatias, os indivíduos com periapicopatia apresentam 1,26 vezes maior ocorrência de espessamento da mucosa sinusal, para as outras combinações entre sinusite e pseudocisto antral, não houve interação significativa (p>0,05). Não houve interação estatisticamente significante entre patologias sinusais e idade nem com extensões sinusais. Considerando a amostra do estudo, concluiu-se que a principal alteração da mucosa sinusal é o espessamento mucoso que pode ter relação com as periapicopatias, sendo as mulheres mais afetadas.
Palavras-chave: Seio maxilar. Tomografia computadorizada de feixe cônico. Espessamento da mucosa sinusal. Ver menos