Com o advento da Implantodontia, ficou implícita a necessidade dos profissionais conhecerem e dominarem técnicas cirúrgicas reconstrutivas que possibilitem a instalação de implantes dentários em regiões atróficas ou na região posterior de maxila na presença de seios maxilares pneumatizados. Para os procedimentos cirúrgicos na região do seio maxilar são utilizados materiais de preenchimento como o osso autógeno, osso autógeno associado a biomaterial ou biomaterial somente. A indicação do uso destes materiais depende do remanescente ósseo alveolar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a remodelação óssea que ocorre nos enxertos sinusais quando da utilização de osso autógeno ou osso autógeno associado a biomaterial. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram avaliadas radiografias de 54 pacientes que apresentavam remanescente ósseo na região posterior da maxila que variava entre 1 e 5 mm. As áreas doadoras selecionadas para os casos avaliados neste trabalho foram a crista do ilíaco, calota craniana, linha oblíqua, mento e túber e o período de acompanhamento variou entre 1 a 14 anos. Foram realizadas as medidas radiográficas utilizando as radiografias panorâmicas e periapicais (n= 216), seguindo os seguintes tempos: T0: radiografia da condição inicial; T1: radiografia da cirurgia de enxerto sinusal realizada; T2: radiografia dos implantes instalados e T3: radiografia da prótese instalada. Os resultados estatísticos demonstraram que a utilização de algum material em conjunto com o enxerto, tende a manter melhor a altura óssea o que permite concluir que, independentemente da área doadora de osso autógeno, quando houve associação com material inorgânico houve uma menor remodelação óssea nos tempos pós-operatórios T2 e T3.
Palavras-chave: Implante dentário. Seio maxilar. Enxerto sinusal. Material inorgânico. Remodelação óssea.
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