O objetivo deste trabalho foi comparar as distribuições de forças, que representam risco biomecânico, em consequência da colocação de implantes curtos, em reabilitações unitárias em contrapartida à reabilitações ferulizadas em região posterior de mandíbula. Os mesmos foram submetidos a cargas axiais e oblíquas por meio do método de elementos finitos. Foram construídos modelos virtuais 3D de próteses de três elementos, suportadas por três implantes, sendo três modelos diferentes para cada tipo de reabilitação protética, com implantes de 3,75 x 7,0 mm; 3,75 x 8,5mm e 3,75 x 10,0 mm, totalizando seis modelos diferentes. Os resultados mostraram que ao avaliar a carga axial, para implantes de 3,75 x 7,0 mm, a prótese unida apresentou tensão reduzida em 30,83 % sobre o tecido periimplantar; para implantes de 3,75mm x 8,5mm ao unir a prótese reduzimos em 30,99%, para implantes de 3,75 x 10,0 mm a prótese unida apresentou tensão reduzida 36,73 %. Na simulação com carga oblíqua, para implantes de 3,75mm x 7,0 mm, as coroas unitárias apresentaram 1,29 % menos tensão sobre o osso; para implantes de 3,75 mm x 8,5mm a prótese com coroas unidas apresentaram 0,69 % menos tensão enquanto para implantes de 3,75mm x 10,0 mm, as coroas unitárias apresentaram 7,7% menos tensão sobre tecido ósseo. Um maior comprimento do implante beneficiou tanto as próteses com implantes unidos, quanto em reabilitações unitárias, independente da força aplicada sob o mesmo. Nas cargas axiais, as próteses unidas apresentaram resultados onde a distribuição das tensões foi melhor do que as reabilitações unitárias. Já nas cargas oblíquas, próteses unidas apresentaram resultados onde a distribuição das tensões foi semelhante as das reabilitações unitárias.
Palavras-chave: Implantes dentários. Implantes individualizados. Implantes unidos. Método de elementos finitos 3D. Implantes curtos. Biomecânica. Distribuição de tensões. Ver menos