O objetivo deste trabalho foi analisar retrospectivamente o índice de sobrevivência de implantes instalados em áreas de seio maxilar pneumatizado submetidas a enxerto sinusal com osso autógeno ou com o uso de osso autógeno associado a biomaterial inorgânico. Foram selecionados 43 pacientes que foram submetidos ao enxerto sinusal (n=50) com osso autógeno (n=31) ou com osso autógeno associado ao biomaterial inorgânico (n=19). Um total de 92 implantes com superfície tratada por duplo ataque ácido foram instalados nestas regiões que foram acompanhadas por meio de exame radiográfico por um período de 24 a 120 meses. Foi possível observar 97,8% de sobrevivência dos implantes. As falhas observadas ocorreram na fase de reparo dos implantes. Os enxertos apresentavam-se estáveis e os pacientes reabilitados com prótese parcial fixa. Os resultados deste trabalho permitiram concluir que tanto os enxertos sinusais com osso autógeno ou com osso autógeno associado a biomaterial inorgânico são alternativas viáveis para seios maxilares com grande pneumatização.
Palavras-chave: Seio maxilar. Material inorgânico. Enxerto. Osso autógeno. Implantes dentários. Ver menos