Este estudo comparouo efeito do tratamento de superfície e diferentes técnicas de reparo sobre a resistência a flexão de uma resina acrílica termopolimerizável.Foram confeccionadas 10 barras metálicas (65x10x3mm) incluídas em muflas para obtenção das amostras em resina acrílica termopolimerizadas. Foram confeccionadas 70 amostras em RAA termicamente(QC20),separadas em sete grupos (n=10). Dessas, 10 amostras permaneceram intactas(grupo controle).Outras 60 foram seccionadas ao meio por um recortador de Buehler Isomet 1000 para realização do reparo As técnicas de reparo utilizadas foram: técnica convencional (reparo com RAA quimicamente); Técnica com Cianoacrilato; Técnica mista(associando às duas técnicas anteriores), e todas as técnicas sobre o tratamento de superfície (aplicação ou não de monômero) antes da realização do reparo por 30 segundos.O ensaio de Resistência à Flexão foi realizado pela técnica dos três pontos em um equipamento de ensaio universal (EMIC DL-500MF), com velocidade constante de 5mm/min.A análise de variância a dois critérios e os testesde Tukey e Dunnett foram empregados. Não houve diferença significativa com ou sem tratamento de superfície para todos os grupos(p>0,05). Atécnica de reparo convencional,não diferiu estatisticamente do grupo intacto quanto aos valores médios de resistência à flexão (p<0,05) e apresentou 100% de fraturas adesivas com ou sem tratamento.Já as técnicas com cianoacrilato e mista diferiram estatisticamente do grupo intacto quanto aos valores de resistência à flexão(p>0,05),sendo que o cianoacrilato apresentou os valores mais baixos comparados ao das amostras intactas Os melhores resultados foram observados na técnica de reparo mista, com ousem tratamento(p>0,05), o tipo de fratura encontrado foi a coesiva,no interior da resina QC20 sendo,80% fraturas coesivas com tratamento e 100% de coesivas sem tratamento de superfície.Esse resultado mostra que a técnica de reparo mista devolve à prótese uma situação de resistência bastante favorável.

This study compared the effect of surface treatment and different repair techniques on the flexural strength of a heat polymerizing acrylic resin. Ten metal bars measuring (65 x 10 x 3 mm) were fabricated, included in muffles to obtain samples made of heat polymerizing acrylic resin. Seventy samples were fabricated of heat polymerizing RAA (QC20), divided into seven groups (n=10). Of these, 10 samples remained intact (Control Group). The other 60 were cut in half by means of a Buhler Isomer 1000 cutter in order to perform repair. The repair techniques used were: Conventional technique (repair with chemically polymerized RAA); Technique using Cyanoacrylate; Mixed Technique (associating the two previously mentioned techniques); all techniques performed on treated surfaces (with or without monomer application) for 30 seconds before performing the repair. The Flexural Strength test was performed by the three point bending technique, in a universal test machine (EMIC DL-500MF), at a constant speed of 5 mm/min. Two-way Analysis of Variance and both Tukey and Dunnet tests were used. There was no significant difference with or without surface treatment for all groups (p>0.05). The conventional repair technique did not differ statistically from the intact group as regards mean flexural strength values (p<0.05) and presented 100% adhesive fractures with or without treatment. Whereas the cyanoacrylate and mixed techniques differed statistically from the intact group as regards flexural strength values (p>0.05), with cyanoacrylate presenting lower values when compared with the intact samples. The best results were observed in the mixed repair technique, with or without surface treatment (p>0.05). The fracture type found was cohesive, within QC20 resin, with 80% being cohesive fractures with treatment, and 100% cohesive without surface treatment. This result shows that the mixed repair technique restores the denture to a very favorable condition of strength. Ver menos