O professor Brånemark e seus colaboradores, em estudos em animais e humanos, introduziram a osseointegração, inaugurando a implantodontia moderna. Foram então iniciados programas para avaliar os formatos dos implantes e criar protocolos cirúrgicos para a instalação e restauração previsível dos implantes dentários. No protocolo proposto por Brånemark, os implantes endósseos deveriam ser recobertos pelo retalho para evitar infecção, proliferação e crescimento epitelial. Um segundo estágio cirúrgico se faria necessário para expor, remover e substituir o parafuso de cobertura pelo componente secundário. Isso tem criado um gap entre o corpo do implante e o componente transmucoso e outro, entre o componente transmucoso e a restauração protética. Os gaps localizadas no nível ou abaixo da crista ósseaalveolar e no nível ouabaixo da margem da mucosa, podem permitir a contaminação bacteriana, com inflamação dos tecidos moles e perda óssea perimplantar. A osseointegração também pode ser obtida e mantida com a utilização de implantes não recobertos, onde a porção transmucosa é longa e faz parte do corpo do implante. O ombro do implante estará localizado acima ou levemente abaixo da margem da mucosa e não existe nenhum gap próximoà crista óssea alveolar. Os sistemas de implante de único estágio cirúrgico apresentam algumas diferenças básicas em relação aos sistemas convencionais. Pode ser citada a ausência da microgap próximaà crista óssea; o não recobrimento, o que permite cicatrização transmucosa com selamento gengival na primeira etapa; e, a supressão do segundo procedimento cirúrgico. O objetivo deste trabalho, portanto será realizar uma revisão de literatura demonstrando as vantagens e desvantagens nos sistemas de único estágio cirúrgico.
Palavras-chave: Estágio cirúrgico. Implante endósseo. Ver menos