A Lesão Central de Célula Gigante (LCCG) dos maxilares é uma patologia proliferativa osteolítica de natureza controversa. Embora a maioria dos autores defenda uma natureza reacional, de causa desconhecida, outros sugerem a possibilidade dessa patologia representar um processo neoplásico verdadeiro. Clinicamente, as LCCGs podem ser classificadas em agressivas e não agressivas. As lesões agressivas apresentam recorrência após tratamento inicial e sinais de expansão e/ou perfuração da cortical óssea, deslocamento e reabsorção de raízes dentárias, além de um tamanho da lesão ao diagnóstico inicial em geral superior a 5 cm. As investigações acerca das diferenças entre lesões agressivas e não agressivas buscam não somente uma melhor compreensão dos mecanismos patológicos que ocorrem na LCCGs, mas principalmente almejam encontrar um marcador biológico capaz de predizer o comportamento clínico da lesão, o que certamente contribuirá para o estabelecimento de condutas terapêuticas iniciais otimizadas. Este trabalho consiste numa revisão crítica das recentes evidencias que demonstram distinções morfológicas e imunoistoquímicasentre lesões agressivas e não agressivas.
Palavras-chave: Células gigantes. Granuloma. Histopatologia. Classificação.
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