Análise histológica e histomorfométrica entre enxerto ósseo autógeno e enxerto xenógeno (Bio-Oss®) na calvária de ratos
Felipe Silveira Maximo de Almeida.
Dissertação
por
D762
2011.
75 f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A enxertia é de extrema importância na reconstrução das estruturas ósseas reabsorvidas. O osso bovino liofilizado é um substituto ósseo bastante utilizado atualmente em enxertia na Implantodontia, devido às suas propriedades biológicas. O presente estudo teve como objetivo avaliar histologica e...
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A enxertia é de extrema importância na reconstrução das estruturas ósseas reabsorvidas. O osso bovino liofilizado é um substituto ósseo bastante utilizado atualmente em enxertia na Implantodontia, devido às suas propriedades biológicas. O presente estudo teve como objetivo avaliar histologica e histomorfometricamente dois tipos de enxertos muito utilizados para reconstruções ósseas, quanto às suas capacidades de neoformação óssea, quantidade de área medular, e partículas remanescentes. Foram utilizados 20 ratos machos Wistar os quais foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Criaram-se dois defeitos ósseos críticos (bicorticais) nas calvárias dos ratos. Após os procedimentos cirúrgicos, os animais foram divididos em outros dois grupos no qual um era controle, enxertado com osso autógeno, e outro experimental, enxertado com osso bovino. Os animais foram sacrificados com 15 e 30 dias. As amostras foram preparadas para análise histológica e histomorfométrica. Os cortes histológicos mostraram neoformação óssea nos quatro grupos, porém não houve reparação total dos defeitos em nenhum dos grupos. O osso bovino em 30 dias apresentou menor reparo ósseo comparado com o osso autógeno. Em 30 dias, o osso bovino demonstrou um processo inflamatório crônico. Nas avaliações histomorfométricas de 15 dias o reparo ósseo utilizando osso autógeno e osso bovino foi de 21,11 ± 5,24 e 14,75 ± 2,68%, respectivamente. Nos grupos com 30 dias de proservação, a neoformação foi de 23,91 ± 2,07% e 19,97 ± 5,19%, favoráveis ao osso autógeno. O teste estatístico t de Student mostrou, significativamente, que o osso autógeno de 15 para 30 dias apresentou aumento da área medular, e redução das partículas remanescentes. Ao confrontar o osso bovino nos dois períodos de análise, ficou constatado um aumento de osso neoformado significativo, e manutenção da área medular e da quantidade de osso não vital existente no defeito ósseo. Quanto as análises do osso autógeno versus osso bovino, após 30 dias, foi observada uma maior formação óssea e uma menor quantidade de área medular nos grupos que receberam enxerto ósseo autógeno. Concluiu-se que osso bovino parece ser uma ótima escolha em um procedimento de enxertia devido à sua capacidade de neoformação óssea e por sua manutenção e diminuição da área medular demonstrada nas análises realizadas neste estudo. Apesar de o osso autógeno ter demonstrado ganho ósseo superior ao fim da análise, ele também apresentou significativa reabsorção de osso não vital enxertado, além de aumento da área medular. Este fator não ocorreu nos grupos que receberam enxerto ósseo bovino. Contudo, o osso bovino ainda apresenta vantagens como a livre disponibilidade, e a redução de tempo cirúrgico.
Palavras-chave: Enxerto autógeno. Enxerto Bovino. Bio-oss®. Ver menos
Palavras-chave: Enxerto autógeno. Enxerto Bovino. Bio-oss®. Ver menos
Análise histológica e histomorfométrica entre enxerto ósseo autógeno e enxerto xenógeno (Bio-Oss®) na calvária de ratos
Felipe Silveira Maximo de Almeida.
Análise histológica e histomorfométrica entre enxerto ósseo autógeno e enxerto xenógeno (Bio-Oss®) na calvária de ratos
Felipe Silveira Maximo de Almeida.
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