Estudo da frequência da doença periodontal em pacientes que tiveram acidente vascular encefálico isquemico (AVEI) no hospital de clínicas Nossa Senhora da Conceição - Três Rios : alerta preventivo
Dênio Lúcius Lopes da Silva.
Dissertação
por
D64
Campinas : [s.n.], 2008.
120 p. : il.
Dissertação (Mestrado em Periodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
Sabendo que o acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI) representa um grave problema social e tendo em vista muitos estudos que demonstram o papel das doenças periodontais no AVE, realizamos uma pesquisa para verificar a freqüência da doença periodontal em pacientes com AVEI. Com aval do Comitê...
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Sabendo que o acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI) representa um grave problema social e tendo em vista muitos estudos que demonstram o papel das doenças periodontais no AVE, realizamos uma pesquisa para verificar a freqüência da doença periodontal em pacientes com AVEI. Com aval do Comitê de Ética em Pesquisa Odontológica do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, protocolo número 743 datado dia 02/04/03, de acordo com a resolução 196/96 e 251/97, foi realizada a pesquisa no Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Três Rios/RJ, em uma população de 100 pacientes estudados, sendo 50 com AVEI e 50 para grupo-controle (sem AVEI), através do exame das condições periodontais e dos fatores de risco clássicos para AVE. A faixa etária dos pacientes estudados foi de 40 a 70 anos, as variáveis estudadas foram: idade, sexo, etnia, fumo, álcool, diabetes, índice de massa corporal, pressão arterial, índice de placa, perda de inserção, profundidade de bolsa, cor da gengiva, supuração, mobilidade, sangramento, bem como grau da gravidade da doença periodontal, chegando aos resultados, em que as pessoas do grupo-caso que apresentam doença periodontal, levando-se em conta os fatores clássicos para AVEI (fatores-controle), tinham 5,23 mais chance de ter AVEI (variando entre 1,98 a 13,85), se DP grave 7,98,(variando entre 2,79 a 22,81). Para os indicadores de DP os valores foram de chances aumentadas de 5,83 (2,45 a 13.86) para cor de gengiva alterada; 4,52 (1,95 a 10,46) para mobilidade; 6,29 (2,52 a 15,70) para supuração e 5,23 (1,98 a 13,85) para sangramento gengival. As variáveis: sexo, álcool, fumo e peso deram homogêneas para os dois grupos, mas o risco do diabético para AVEI foi de 14,71 (3,20 a 67,62). O índice de placa foi maior no grupo-caso, 85,6% em relação ao grupo controle 51,2%. Quando ajustado pelas variáveis-controle, o risco deixou de ser significativo para todos os níveis estudados, sugerindo que o efeito de aumentar as chances de ter AVEI não está associado somente à DP, mas também aos fatores-controle. Considerando os riscos que achamos em nosso trabalho, em relação a DP e AVEI, torna-se de real necessidade um alerta preventivo para toda a população, classe odontológica, área médica e órgãos governamentais, no sentido de se prevenirem complicações à saúde.
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Dênio Lúcius Lopes da Silva.
Estudo da frequência da doença periodontal em pacientes que tiveram acidente vascular encefálico isquemico (AVEI) no hospital de clínicas Nossa Senhora da Conceição - Três Rios : alerta preventivo
Dênio Lúcius Lopes da Silva.
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