Com objetivos funcionais, estéticos e fonéticos, a implantodontia vem sendo aprimorada há algumas décadas. Nos anos 80, estudos de Branemark desenvolveram o conceito da osseointegração com um período longo de tratamento. Há 10 anos novos estudos científicos vêm aperfeiçoando essa técnica afim de aumentar a estabilidade primária dos implantes no momento de sua colocação, reduzindo tempos cirúrgicos e melhorando resultados. A estabilidade primária dos implantes é determinada pela qualidade e quantidade óssea, pela geometria dos implantes e pela técnica do preparo do sítio ósseo, assim diferentes estratégias vem sendo utilizadas para otimizar a estabilidade primária quando há variações na qualidade óssea disponíveis. A revisão da literatura disponíveis dos artigos relevantes mostrou que um protocolo cirúrgico usando uma técnica de perfuração óssea individualizada, onde o canal perfurado é reduzido em comparação com o protocolo padrão, tem elevado a condensação óssea ao longo do implante no osso de má qualidade, diminuindo consideravelmente o risco de comprometer o processo de osseointegração e aumentando a estabilidade primária dos implantes. Como a densidade óssea parece ser um considerável aspecto pré-operatório sobre os resultados finais do implante, justifica a avaliação através de TC e durante o processo de perfuração medições de torque de inserção pode ser usado como método confiável e aplicável para avaliar a densidade óssea e estabilidade do implante, a topografia e a rugosidade da superfície do implante também afetam positivamente o processo de cicatrização óssea.
Palavras-chave: Implante dental. Frequência de ressonância. Estabilidade primária. Torque de inserção. Implante imediato. Qualidade óssea.
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