Exostoses ósseas [recurso eletrônico] : revisão da literatura
Elma Moraes Lima.
Monografia
por
D62
Campinas : [s.n.], 2011.
49 p.
Monografia (Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia) - Faculdade São Leopoldo Mandic
Há várias épocas, diferentes autores tentam definir torus, exostoses, osteomas e para isso, na literatura, abordam os aspectos desse tema, porém não com o sucesso esperado. O objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico sobre osteomas, exostoses ósseas, torus mandibulares...
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Há várias épocas, diferentes autores tentam definir torus, exostoses, osteomas e para isso, na literatura, abordam os aspectos desse tema, porém não com o sucesso esperado. O objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico sobre osteomas, exostoses ósseas, torus mandibulares e palatinos, enfatizando suas etiologias, métodos de diagnóstico e tratamento. Várias hipóteses já foram propostas para explicar a origem dos toros. Há várias correntes de opinião visando relacionar a presença dos toros com hereditariedade, função, meio ambiente. Porém percebe-se que a etiologia é multifatorial. Torus e exostoses ósseas podem classificar-se de acordo com sua localização, forma, tamanho e número, além de dividirem em toro palatino e toro mandibular. As exostoses são crescimentos ósseos localizados e circunscritos, situados na superfície cortical dos ossos e também são conhecidas por hiperostose. O termo "toro" provém do latim "Torus" e significa tumor ou protuberância circular. Os torus e exostoses são consideradas lesões reacionais, diversamente da natureza neoplásica atribuída aos osteomas. Os torus palatinos podem tomar diversas formas como planos, fusiformes, nodular e os lobulares. Os torus mandibulares podem ser divididos quanto a forma em unilateral único e unilateral múltiplo. O osteoma é uma neoplasia benigna caracterizada pela proliferação de tecido ósseo compacto e esponjoso, com localização exclusiva no crânio e nos ossos da face, sendo mais frequente na região de seios paranasais e canal auditivo externo. Para realizar o diagnóstico, devemos nos valer do exame clinico com palpação da mucosa, prova da vitalidade dos dentes envolvidos, punção aspirativa, exames radiográficos e estudos histopatológicos. A excisão cirúrgica é o único tratamento utilizado para os toros palatinos ou mandibulares, quando eles interferem na estabilidade de uma prótese, total ou parcial; quando há ulcerações freqüentes, ocasionadas pela mastigação; quando dificultam a articulação das palavras;e a deglutição; ou mesmo, quando dificultam a higiene oral. Embora o osteoma seja caracterizado como lesão benigna, pode ser grande e invasivo, causando considerável assimetria facial, disfunção e até mesmo fratura dos ossos envolvidos. Na realização desta revisão literária, foi possível verificar que as exostoses ósseas são considerados tumores benignos que não possuem histórico de transformação em malignidade. Ao diagnosticar esta patologia, em alguns casos, o profissional odontólogo pode confundir as exostoses com outras patologias; mas desde o momento em que se realiza um diagnóstico preciso, tendo o conhecimento adequado do que se trata, descarta-se todas as possibilidades de ser confundidas com outra patologia. Outro fator de suma importância é que esta patologia até agora não existe uma etiologia verdadeiramente precisa de sua origem, e por isso a literatura tem muitas controvérsias neste sentido, e é primordial o odontólogo conhecer todos os aspectos que compreendem as exostoses ósseas.
Palavras-chave: Osteomas. Exostoses. Torus.
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Palavras-chave: Osteomas. Exostoses. Torus.
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Torres, Silvia Cristina Mazeti
Orientador
Faculdade São Leopoldo Mandic
Instituição
Exostoses ósseas [recurso eletrônico] : revisão da literatura
Elma Moraes Lima.
Exostoses ósseas [recurso eletrônico] : revisão da literatura
Elma Moraes Lima.
Exemplares
Nº de exemplares: 1
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