Avaliação funcional de atrofias severas de maxilas posteriores edêntulas tratadas pela técnica de levantamento do seio maxilar com instalação concomitante de implantes ósseointegrados rosqueados : um estudo longitudinal
Tese
por
D762
Campinas : [s.n.], 2008.
196 p. : il.
Tese (Doutorado em Ciências Odontológicas) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
O presente trabalho analisou longitudinalmente a viabilidade da instalação de implantes ósseointegrados simultaneamente ao procedimento cirúrgico de reposicionamento do soalho do seio maxilar onde houve extensa perda óssea e/ou pneumatização do mesmo. Foi realizada uma pesquisa clínica, com...
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O presente trabalho analisou longitudinalmente a viabilidade da instalação de implantes ósseointegrados simultaneamente ao procedimento cirúrgico de reposicionamento do soalho do seio maxilar onde houve extensa perda óssea e/ou pneumatização do mesmo. Foi realizada uma pesquisa clínica, com acompanhamento longitudinal médio de mais de 5 anos (61,7 meses), conduzida em uma amostragem consecutiva de 45 pacientes (16 homens e 29 mulheres) que constituíram 57 seios maxilares, receberam 160 implantes e já se encontravam com um mínimo de 6 meses de função protética. Todos os pacientes foram operados por um mesmo cirurgião, com um mesmo protocolo técnico cirúrgico e de biomateriais onde a doação de osso autógeno exclusivamente da mandíbula posterior associado à hidroxiapatita sintética Osteogen® (1:1) e por vezes associado ainda à FDBA (2:1:1), pôde evitar áreas doadoras extra-orais na totalidade da amostra. Uma análise clínica e radiográfica foi conduzida onde os 3 sistemas de implantes instalados foram computadorizadamente mapeados e utilizados como padrões de mensuração na crista óssea para o diagnóstico milimétrico do comportamento perimplantar. Um paciente com 6 implantes não pôde ser acompanhado adequadamente e foi eliminado da análise longitudinal. Um total de três implantes faliram. Um foi no período pré-carregamento e os outros dois foi em um mesmo paciente após 6 anos de controle pela evolução de um quadro de perimplantite. A taxa de sobrevivência foi calculada em 98,05 % e a taxa de sucesso pelos conceitos de Albrektsson et al. (1986) em 94,8%. Concluiu-se que a maxila posterior atrófica e com extrema pneumatização de um ou dos dois seios maxilares, mostrou-se seguramente tratável pelo reposicionamento vertical dos soalhos sinusais com instalações simultâneas dos implantes ósseointegrados sem a necessidade da doação de osso extra-oral. Para tal, um rigoroso protocolo técnico adequando a supefície dos implantes, o alcance da estabilidade primária, a natureza dos biomateriais compostos e um tempo total de espera adequado mostrou-se de fundamental relevância.
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Wassall, Thomaz
Orientador
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