Eficácia anestésica de soluções comerciais de Lidocaína 2% associada a Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 em anestesia infiltrativa na maxila
Cristina Saragiotto Caldas
Trabalho de Conclusão de Curso
por
Campinas : [s.n.], 2008.
61 p. : il.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Faculdade São Leopoldo Mandic
A adição de vasoconstritores em soluções anestésicas odontológicas, apesar de trazer muitas vantagens clínicas, pode provocar reações indesejadas quando em grandes volumes ou se injetados intravascularmente. Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar, em um estudo cruzado e duplo cego, os...
Ver mais
A adição de vasoconstritores em soluções anestésicas odontológicas, apesar de trazer muitas vantagens clínicas, pode provocar reações indesejadas quando em grandes volumes ou se injetados intravascularmente. Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar, em um estudo cruzado e duplo cego, os parâmetros de anestesia e o grau de desconforto durante a injeção de 2 soluções anestésicas de Lidocaína a 2% associadas a concentrações distintas de epinefrina (1:100.000 e 1:200.000) em 30 voluntários saudáveis. Foram avaliadas a latência e a duração da anestesia pulpar em canino superior direito (por estímulo elétrico) e em tecidos moles (por pressão da mucosa), após técnica infiltrativa. Os voluntários passaram por anamnese, avaliação de sinais vitais e mensuração do limiar basal do dente a ser anestesiado. Todas as anestesias foram realizadas por um único operador, cada sessão teve ordem de aplicação aleatória das duas soluções com intervalo mínimo de 15 dias. Ao final de cada sessão foi aplicada a Escala Analógica Visual (EAV) para avaliação da sensibilidade dolorosa da injeção, repetida após 24h. No início de cada sessão foi avaliada a ansiedade dos voluntários por meio de 3 escalas de ansiedade (Corah, Faces e EAV-ansiedade). Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as médias do tempo de latência (teste t, p=0,7736), anestesia pulpar (teste t, p=0.8563) e anestesia de tecidos moles (teste t, p=0,3028) comparando-se as duas soluções. A escala de Corah mostrou maiores valores (teste de Wilcoxon, p=0.0137) na sessão 2, sendo que as demais escalas de Faces (p=0.2787) e EAV (p=0,4593) não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre as sessões. Portanto, pode-se concluir que para os parâmetros anestésicos avaliados, as soluções testadas apresentaram desempenho semelhante, o que mostra que a menor concentração de epinefrina (1:200.000) pode ser indicada para maior segurança clínica em pacientes com comprometimento sistêmico.
Ver menos
Ramacciato, Juliana Cama
Orientador
Faculdade São Leopoldo Mandic
Instituição
Eficácia anestésica de soluções comerciais de Lidocaína 2% associada a Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 em anestesia infiltrativa na maxila
Cristina Saragiotto Caldas
Eficácia anestésica de soluções comerciais de Lidocaína 2% associada a Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 em anestesia infiltrativa na maxila
Cristina Saragiotto Caldas
Exemplares
Nº de exemplares: 1
Não existem reservas para esta obra