Estudo comparativo da resistência à tração da união entre resina acrílica termopolimerizável e materiais resilientes, submetido à termociclagem
Débora Markman.
Dissertação
por
D3
Campinas : [s.n.], 2008.
121 p. : il.
Dissertação (Mestrado em Prótese Dentária) - Centro de Pesquisa Odontológicas São Leopoldo Mandic
O propósito do presente trabalho foi o de determinar "in vitro" a resistência à tração da união entre a resina acrílica termopolimerizável e materiais resilientes definitivos utilizados para a confecção de bases de próteses, submetidos à ciclagem térmica. Também objetivou qualificar e quantificar os...
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O propósito do presente trabalho foi o de determinar "in vitro" a resistência à tração da união entre a resina acrílica termopolimerizável e materiais resilientes definitivos utilizados para a confecção de bases de próteses, submetidos à ciclagem térmica. Também objetivou qualificar e quantificar os principais tipos de rupturas observáveis na interface de união da resina acrílica com os materiais reembasadores resilientes selecionados. Para realização do ensaio de resistência à tração da união, foram selecionados dois materiais reembasadores resilientes (Mucopren Soft e Ufi Gel P) e uma resina acrílica termopolimerizável (Lucitone 550). Foram confeccionados setenta corpos-de-prova para cada material, com 10,0 mm de largura; 16,0 mm de altura e 3,0 mm de espessura. Os corpos-de-prova foram divididos em sete grupos (n = 10) para cada material. O grupo I (controle) ficou armazenado durante 24 horas em água destilada a 37ºC, e logo a seguir ensaiado. Os outros seis grupos foram submetidos ao tratamento de ciclagem térmica, alternando imersões de um minuto em água destilada a 5ºC ± 1ºC e um minuto em água a 55ºC ± 1ºC. O grupo II foi submetido a 200 ciclos térmicos, o grupo III a 500 ciclos, o grupo IV a 1.000 ciclos, o grupo V a 2.000 ciclos o grupo VI a 3.000 ciclos e o grupo VII a 4.000 ciclos. Imediatamente após a ciclagem térmica, os grupos foram ensaiados em uma máquina de ensaios Universal Emic DL - 2000. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). As superfícies das amostras ensaiadas foram observadas macroscopicamente para se qualificar e quantificar o tipo de ruptura. Como resultado pôde-se observar a existência de diferença estatística significativa nos valores de resistência à tração da união entre os materiais resilientes ensaiados. As diferentes quantidades de ciclos térmicos afetaram os valores de resistência à tração apresentados pelo material resiliente Ufi Gel P, com diferença estatística significativa para todos os grupos. Entretanto, para o material resiliente Mucopren Soft isto não ocorreu. Para este material, as diferentes quantidades de ciclos térmicos não afetaram os valores de resistência à tração, sem diferença estatística significativa, para os tratamentos de 2000 ciclos e 3000 ciclos e otrntos de 3000 ciclos e 4000 ciclos térmicos. Em relação aos possíveis tipos de rupturas na interface de união, durante os ensaios de resistência à tração, ocorreram rupturas do tipo adesiva, coesiva e mista para ambos os materiais, independente do tratamento térmico. Para ambos os materiais as rupturas foram predominantemente do tipo adesiva.
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Miranda, Milton Edson
Orientador
Estudo comparativo da resistência à tração da união entre resina acrílica termopolimerizável e materiais resilientes, submetido à termociclagem
Débora Markman.
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Débora Markman.
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Nº de exemplares: 1
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