Influência de duas inclinações do implante (10° e 20°), em relação com a de 0°, nos componentes protéticos, no implante e em três tipos ósseos pelo método dos elementos finitos tridimensional
Dante Del Vale Valcanaia
Tese
Português
D3
Campinas : [s.n.], 2011.
127 p. : il.
Tese (Doutorado em Clínicas Odontológicas) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
No presente estudo foi avaliada, pelo Método dos Elementos Finitos tridimensional, com uma análise de contato, a influência de duas inclinações (10º e 20º) em relação à posição ideal de 0º, em três tipos ósseos (Tipos I, II e III) e nos componentes protéticos. Foi criado um modelo de um segmento de...
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No presente estudo foi avaliada, pelo Método dos Elementos Finitos tridimensional, com uma análise de contato, a influência de duas inclinações (10º e 20º) em relação à posição ideal de 0º, em três tipos ósseos (Tipos I, II e III) e nos componentes protéticos. Foi criado um modelo de um segmento de uma mandíbula correspondente à região dos dentes 31 ao 36. Os dentes foram eliminados do modelo virtual e foi colocado um implante com conexão tipo hexágono externo medindo 10 X 4 mm. Ao implante foi conectada uma coroa protética parafusada. Foram utilizadas duas inclinações para o implante, sendo: 10º e 20º, e comparadas à inclinação de 0º. Para a inclinação de 0º, foi utilizado um pilar cônico reto e para as inclinações de 10º e 20º, um pilar angulado 17º. Para cada inclinação do implante foram criadas três variações na estrutura óssea, sendo: osso totalmente cortical (Tipo I), 3,2 mm de osso cortical (Tipo II) e 1,2 mm de osso cortical (Tipo III) totalizando nove modelos. Uma carga de 100 N foi aplicada com a utilização de uma estrutura antagonista que permitiu a criação de cinco pontos de contato na coroa protética. Os resultados indicaram que para o osso tipo I, a inclinação do implante em 10º aumentou a concentração de tensões em 23,29% em relação ao implante na vertical, e a inclinação de 20º, resultou em um aumento de 49,16%. Para o osso tipo II a inclinação de 10º resultou em um aumento de 23,99% e a inclinação de 20º em 47,41% ambos em relação ao implante vertical. Para o osso tipo III, a inclinação de 10º, resultou em um aumento de 31,66% e a inclinação de 20º resultou em um aumento de 35,58% ambos em relação ao implante vertical. Com relação ao parafuso da coroa o aumento foi de 72,8% para a inclinação de 10º e de 68,05% para a inclinação de 20º, ambos em relação ao implante vertical. Para o parafuso do pilar o aumento foi de 79,13% para a inclinação 10º e 133,58% para a inclinação 20º ambos em relação ao implante vertical. Quando a estrutura representada foi o implante, o aumento foi de 91,67% para a inclinação 10º e 301,07% para a inclinação de 20º, ambos em relação ao implante vertical. Concluiu-se que o aumento na angulação do implante foi determinante para o aumento na intensidade dos picos de tensão nos componentes, no próprio implante, e no osso. E também que à medida que foi diminuída a espessura do osso cortical, as intensidades dos picos de tensão aumentaram, para as mesmas angulações do implante.
Palavras-chave: Inclinação do implante. Tipos ósseos. Elementos finitos tridimensional. Componentes protéticos. Ver menos
Palavras-chave: Inclinação do implante. Tipos ósseos. Elementos finitos tridimensional. Componentes protéticos. Ver menos
Zanetti, Artemio Luiz
Orientador
Influência de duas inclinações do implante (10° e 20°), em relação com a de 0°, nos componentes protéticos, no implante e em três tipos ósseos pelo método dos elementos finitos tridimensional
Dante Del Vale Valcanaia
Influência de duas inclinações do implante (10° e 20°), em relação com a de 0°, nos componentes protéticos, no implante e em três tipos ósseos pelo método dos elementos finitos tridimensional
Dante Del Vale Valcanaia
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