Distúrbios de erupção de molares permanentes podem apresentar-se clinicamente ou radiograficamente na forma de impacção, retenção primária ou erupção tardia. Tendo como causa mais comum a falta de crescimento ósseo na região posterior e como conseqüências: a maloclusão, reabsorção radicular de dentes vizinhos, cáries e doenças periodontais dos dentes adjacentes. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e caracterizar os distúrbios de erupção dos segundos molares inferiores permanentes. Foram avaliadas 1047 radiografias panorâmicas (409 homens e 638 mulheres) de documentações ortodônticas de três clínicas ortodônticas particulares da cidade de Lages-SC. Incluindo todas as radiografias de pacientes com idade superior a 11 anos, atendidos entre janeiro 2000 e março de 2007. A prevalência de impacção, retenção primária e erupção tardia foram analisadas por meio de tabelas de distribuição de freqüências e as associações foram analisadas pelo teste de qui-quadrado ou teste Exato de Fisher. A prevalência de distúrbio de erupção dos segundos molares inferiores permanentes foi de 4,2%, sendo a impacção a forma mais comum desse distúrbio encontrada em 3,3% da população analisada, seguido de erupção tardia com 0,6% e retenção primária com 0,3%. Não houve associação de distúrbios de erupção do segundo molar inferior permanente com o gênero feminino e masculino. A impacção foi o distúrbio de erupção mais observado, sendo mais prevalente a do segundo molar inferior direito. A posição dos segundos molares com distúrbio de erupção mais observada foi a vertical.
Palavras-chaves: Prevalência. Segundo molar permanente. Impacção. Retenção.
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