A agenesia foi definida por vários autores como ausência congênita dos dentes, pode ser total ou parcial e ainda acometer dentes decíduos e permanentes. Na maioria dos casos é mais comum a ausência isolada dos dentes, como também a ausência do grupo dos incisivos laterais, que consiste na anomalia de desenvolvimento dentário mais presente atualmente na maioria dos casos. Esse caso também é conhecido por hipodontia, que significa a agenesia de um ou poucos dentes. Como propósito deste trabalho foi analisado vários diagnósticos, incidências e as diferentes formas de tratamento. Várias teorias foram descritas para explicar as causas da anodontias, a evolução da espécie humana, a genética e fatores ambientais são algumas delas. Alguns estudos revelam que os fatores ambientais como vírus da rubéola, irradiação ou uso da talidomida durante a gravidez podem causar tal problema. Relatos mostram que a maioria dos casos de agenesia se apresentam em pessoas do gênero feminino. Buscamos analisar a influência da agenesia sobre a estética, a fonética, a oclusão e a tendência de crescimento crânio-facial dos indivíduos portadores desta anomalia dentária. Verifica-se ainda que a sua etiopatogenia relaciona-se a fenômenos de ordem hereditária, congênita ou adquirida. Considera-se, neste trabalho, a importância de um exame clínico detalhado com tomadas radiográficas complementares, um diagnóstico correto, condutas adequadas de tratamento, envolvendo recursos ortodônticos integrados a condutas multidisciplinares. A literatura específica sugere o fechamento dos espaços ortodonticamente ou a abertura dos espaços para colocação de prótese ou implante. Com base no diagnóstico e planejamento o ortodontista deve decidir sobre a eficiência dessas condutas terapêuticas, visando resultados estéticos e funcionais. Ver menos