A cimentação provisória tem sido o tratamento de escolha de muitos profissionais para a instalação de coroas sobre implantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a resistência à tração de cimentos temporários utilizados em próteses sobre implante com pilares pré-fabricados e fundidos, após ciclagem térmica. Foram obtidos 6 grupos experimentais, utilizando: 30 implantes de hexágono externo de 3,75 de diâmetro e 13mm de comprimento (Conexão®) embutidos em resina de poliestireno, 03 grupos com 15 pilares de preparo de titânio antirotacional, pré-fabricados e 15 copings de NiCr com alças de tração, cimentados com cimento temporário (n=5), Hidro C (Dentsplay®), Temp Bond (Keer®), Rely X Temp Ne (3M Esper®), e 03 grupos com 15 pilares fundidos e 15 coping de NiCr com alças de tração e cimentados com os mesmos cimentos temporários (n=5). Os grupos foram submetidos a 1000 ciclos em térmicos com variação de temperatura entre 5 + 2 a 55º + 2ºC, por 15 segundos em cada banho e mantidos em água destilada por 15 dias numa temperatura de 37ºC. Cada grupo foi submetido a ensaios mecânicos de tração em máquina universal de ensaio com velocidade padrão de 0,5mm/min. e célula de carga de 200 KgF. De acordo com a análise de variância não houve diferença estatísticas significativa entre os tipos de cimentos temporários utilizados e a interação entre cimento e diferentes pilares, porém, observou-se diferença estatística entre os pilares, o teste de Tukey demonstrou que os pilares fundidos apresentaram maior resistência à tração comparada aos pilares pré-fabricados. Conclui-se que os diferentes tipos de pilares testados podem influenciar a resistência à tração independentemente do cimento provisório utilizado.
Palavras-chave: Cimentação. Implante. Pilares pré-fabricados. Fundição. Coping. Ver menos