Análise da citotoxicidade do fibrinogênio humano associado à trombina humana (Tissucol®) em cultivo celular e a sua influência na cicatrização de fraturas ósseas em mandíbulas de ratos diabéticos e não diabéticos
Eduardo Stehling Urbano.
Tese
Português
D762
Campinas : [s.n.], 2011.
77 p. : il.
Tese (Doutorado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontologicas São Leopoldo Mandic
Diabetes Mellitus é um grupo de desordens metabólicas caracterizado por aumento nos níveis de glicose plasmática. Nesta condição, o tecido ósseo pode apresentar osteopenia e alteração na osteogênese resultando no retardo ou na não consolidação de fraturas. A cola de fibrina tem se mostrado como um...
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Diabetes Mellitus é um grupo de desordens metabólicas caracterizado por aumento nos níveis de glicose plasmática. Nesta condição, o tecido ósseo pode apresentar osteopenia e alteração na osteogênese resultando no retardo ou na não consolidação de fraturas. A cola de fibrina tem se mostrado como um excelente biomaterial com utilização em diversas especialidades. A ausência de um modelo experimental mais fidedigno impede que os potenciais benefícios, de sua aplicação clínica, na área odontológica, sejam apreciados. O objetivo deste trabalho foi verificar a citotoxidade do fibrinogênio humano associado à trombina humana (Tissucol®), em cultura de células bem como o seu efeito na reparação de fraturas ósseas em ratos com diabetes induzido pela estreptozotocina. Foi produzida fratura no ramo mandibular de ratos Wistar não diabéticos e com diabetes. No grupo experimental, foi aplicado o Tissucol® na linha da fratura e no grupo controle, a fratura foi apenas alinhada. A análise da citotoxicidade in vitro demonstrou não haver diferença entre o número de células viáveis nos grupos controle e experimental. Foi realizada análise histológica com sete, 14 e 28 dias pós-operatórios. Após sete e 14 dias, os animais do grupo experimental que receberam a aplicação do Tissucol® e os ratos não-diabéticos apresentaram maior formação de tecido ósseo e cartilaginoso e menor formação de tecido fibroso no local da fratura, em comparação aos ratos diabéticos sem Tissucol®. Aos 28 dias, o uso do Tissucol® mostrou melhor reparação óssea tanto nos animais sem diabetes quanto com diabetes. Conclui-se que o Tissucol® apresentou-se biocompatível na análise in vitro, que ratos diabéticos apresentam retardo na reparação óssea e que o Tissucol® acelera o processo de reparação óssea em animais não diabéticos e diabéticos, em todos os tempos pós-cirúrgicos analisados, exceto nos animais diabéticos aos sete dias de pós-operatório.
Palavras-chave: Cola de fibrina. Fratura mandibular. Reparo ósseo. Ver menos
Palavras-chave: Cola de fibrina. Fratura mandibular. Reparo ósseo. Ver menos
Furuse, Cristiane
Orientador
Análise da citotoxicidade do fibrinogênio humano associado à trombina humana (Tissucol®) em cultivo celular e a sua influência na cicatrização de fraturas ósseas em mandíbulas de ratos diabéticos e não diabéticos
Eduardo Stehling Urbano.
Análise da citotoxicidade do fibrinogênio humano associado à trombina humana (Tissucol®) em cultivo celular e a sua influência na cicatrização de fraturas ósseas em mandíbulas de ratos diabéticos e não diabéticos
Eduardo Stehling Urbano.
Exemplares
Nº de exemplares: 1
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