Este estudo avaliou a alteração dimensional volumétrica por meio de tomografia computadorizada 3D de dois tipos de enxerto ósseo utilizados em procedimentos de reconstrução óssea do seio maxilar. A amostra foi constituída de 9 indivíduos com necessidade de levantamento de seio maxilar bilateral totalizando 18 seios maxilares. No lado controle, foi utilizado enxerto de osso autógeno enquanto no lado teste foi utilizada uma associação de hidroxiapatita e osso autógeno na proporção de 80:20 peso por peso (p/p). Nos períodos de 15 e 180 dias foram realizadas mensurações por meio de tomografia computadorizada por dois observadores calibrados, a fim de se verificar possíveis alterações dimensionais. Os resultados obtidos demonstraram que tanto o lado teste quanto o lado controle apresentaram alterações dimensionais nos enxertos utilizados no período de estudo. O dados foram tabulados e submetidos ao teste t de student pareado, sendo o índice de confiabilidade estabelecido em p<0,05. O valor médio de volume no lado teste para a 1ª data foi de 2,3 cm3 (± 0,9) e para a 2ª data foi de 1,7 cm3 (± 0,6) enquanto, o valor médio de volume para o lado controle foi na 1ª data foi de 2,91 cm3 (± 1,0) e para a 2ª data foi de 1,7mm3 (± 0,9). Conclui-se que a mistura de hidroxiapatita e osso autógeno na proporção de 80:20 pode ser utilizada com sucesso no levantamento de seio maxilar e sofre menor reabsorção (25,87%) quando comparada a enxertos de osso autógeno (42,30%).
Palavras-chave: Levantamento de seio maxilar. Enxerto osso autógeno. Hidroxiapatita. Alteração dimensional. Tomografia computadorizada. Ver menos