O objetivo deste trabalho foi analisar pelo método dos elementos finitos (MEF) bidimensional as tensões em implantes zigomáticos de diferentes comprimentos, quando submetidos a uma carga oclusal vertical de 100 N. Para tanto foram criados três modelos, onde os implantes zigomáticos foram instalados conforme a técnica preconizada por Branemark, porém, sem união aos implantes anteriores. O modelo 1 (M1) representou o implante de 30 mm, o modelo 2 (M2) representou o implante de 45mm, e o modelo 3 (M3) o implante de 50mm. Os testes foram realizados considerando as áreas de contato entre os principais componentes do sistema protético: a)pilar; b)parafuso do pilar; c)parafuso, d)barra metálica. Para a região de osso cortical, medular e implantes adotou-se a osseointegração como referência. Para o modelo M1 o maior pico de tensão ocorreu nas roscas do parafuso do pilar e do implante zigomático, e o segundo pico ocorreram entre o pilar e a plataforma do implante. Em relação ao M2, o pico máximo de tensão, ocorreu entre o pilar e a barra metálica. Para o M3, o resultado foi similar ao M1. Desta forma pode-se concluir que as tensões geradas por uma carga vertical sobre a barra metálica, quando esta não se encontra ferulizada aos implantes convencionais, levam a um momento fletor da barra para a direita. O osso periimplantar cortical também é sobrecarregado, mas, a tensão periimplantar diminuiu gradativamente à medida que foi aumentado o comprimento dos implantes zigomáticos, devido ao momento fletor.
Palavras-chave: Implante zigomático. Fixação zigomática. Reabilitação de maxila atrófica. Método dos elementos finitos. Ver menos