O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o uso do AEB conjugado em pacientes portadores de maloclusão Classe II, divisão 1 de Angle. Além disso, objetivaram-se estudar a origem da associação do AEB à placa encapsulada, sua evolução, confecção e aplicação clínica. De acordo com os achados obtidos, o AEB conjugado originou-se na década de 70 e partir de então passou por diversas transformações que vieram a melhorar o seu desempenho nos tratamentos ortodônticos. O uso do arco extrabucal (AEB) conjugado torna-se mais eficiente quando o ponto de aplicação de força é direcionado o mais próximo dos centros de resistências (CRES) das estruturas da face (dente, maxila e complexo nasomaxilar). No entanto, é necessários um diagnóstico preciso associado a um profundo conhecimento de biomecânica, para se obter boa resultados com o aparelho. O AEB conjugado é constituído por uma placa de acrílico que recobre totalmente os dentes póstero-superiores, um parafuso expansor, um arco facial, casquete de IHG (casquete de Interlandi) e elásticos de ½ polegada. É preconizado o uso deste aparato em pacientes em fase de crescimento e sua indicação abrange desde pacientes com protrusão maxilar, bom posicionamento mandibular ou com retrusão desta, até em pacientes portadores de maloclusão Classe II, com trespasse vertical e horizontal acentuado e/ou mordida aberta. Concluiu-se com este estudo, que o uso do AEB conjugado, com correto direcionamento de forças, pode levar a correção da maloclusão e proporcionar uma melhora nos planos sagital, vertical e horizontal.
Palavras-chave: Maloclusão de Angle Classe II. Ortodontia. Aparelhos de tração extrabucal.
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