A reabilitação de maxilas severamente atróficas constitui-se num importante desafio para os cirurgiões-dentistas, e neste contexto, uma das alternativas é através das fixações zigomáticas, que podem substituir muitas vezes a realização de enxertos ósseos, proporcionando ao paciente uma reabilitação mais rápida, menos mórbida e com menores custos. Através de uma revisão de literatura buscou-se verificar o atual estágio destas fixações zigomáticas, tendo por objetivo apresentar as técnicas disponíveis, suas vantagens e desvantagens, índices de sucesso, previsibilidade e complicações. Quanto às técnicas, verificou-se que são três (Branemark, Stella e Warner, Migliorança), e que cada uma tem sua indicação específica de acordo com a anatomia da maxila, além de apresentarem semelhantes índices de sucesso, que variam entre 90,3 e 100%, tendo também boa previsibilidade, sendo bastante seguras. Quanto às complicações, foi possível observar que elas precisam ser consideradas, pois realmente ocorrem, mas observou-se que são contornáveis em sua quase totalidade, sendo que a mais citada foi a sinusite. Assim sendo, concluiu-se que as fixações zigomáticas, atualmente, podem ser indicadas com segurança, porém ressaltando-se que a equipe cirúrgica deva ser bastante experiente, haja visto que não é uma cirurgia de fácil execução. Ver menos