Este estudo teve como objetivo avaliar, in vitro, por meio de corpos de prova, a resistência à tração de dois cimentos utilizados na cimentação de pilares protéticos sobre implantes: o cimento resinoso, denominado grupo R e o cimento fosfato de zinco, denominado grupo F, definindo aquele que possui maior resistência à tração. Foram utilizados vinte análogos para pilares ceraone em inox, vinte provisórios de pilares Ceraone em titânio, ambos de plataforma 4,0 mm, o Cimento Resinoso e o Cimento Fosfato de Zinco, uma máquina de ensaio de materiais universal de tracionamento, Emic (DL 2000) programa Tesc-Virmaq, um parafuso de 12 mm torneado internamente para acomodação do análogo, um dispositivo para aprisionamento do pilar, confeccionado a partir de um cilindro de aço, um aparelho fotopolimerizador e uma máquina para jateamento com óxido de aluminio. Os corpos de prova foram preparados por meio da cimentação dos cilindros provisórios nos respectivos análogos, seguindo as orientações dos fabricantes e submetidos a 1000 ciclos de termociclagem, com variação de temperaturas entre 55ºC, 37ºC e 5ºC (± 2ºC) anteriormente ao tracionamento, a fim de proporcionar uma maior fidelidade simulando as variações de temperatura ocorrentes na cavidade bucal. O resultado obtido foi que o cimento fosfato de zinco exigiu, em média força de tração significantemente maior em relação ao cimento resinoso (p<0,05) e que as variâncias das forças necessárias para destacar os corpos de prova de ambos os cimentos não apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p>0,05), concluindo assim que o cimento fosfato de zinco apresentou-se mais resistente a tração.
Palavras-chave: Cimento fosfato de zinco. Cimento resinoso. Implantes. Pilares ceraone. Termociclagem. Resistência à tração. Ver menos