Estudo cefalométrico do tratamento da má-oclusão de Classe II com aparelho Herbst
Larissa de Carli Carreta Delboni França.
Dissertação
por
D4
Campinas : [s.n.], 2007.
67 p. : il.
Dissertação (Mestrado em Ortodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
A má-oclusão de Classe II apresenta alta prevalência e grande variabilidade em relação às características oclusais, podendo-se utilizar aparelhos funcionais que proporcionem a correção desse problema ortodôntico. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos esqueléticos sagitais, em longo...
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A má-oclusão de Classe II apresenta alta prevalência e grande variabilidade em relação às características oclusais, podendo-se utilizar aparelhos funcionais que proporcionem a correção desse problema ortodôntico. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos esqueléticos sagitais, em longo prazo, produzidos pelo aparelho de Herbst em pacientes padrão II, Classe II de Angle, no estágio da dentadura mista no período intertransitório, em diferentes tempos. Foram selecionados, por meio do prontuário clínico, 16 pacientes com deficiência mandibular, de ambos os gêneros, em fase de crescimento ativo, com padrão esquelético tipo II e que nunca haviam sido submetidos ao tratamento ortodôntico. Um mesmo examinador realizou os traçados nas radiografias cefalométricas laterais. As alterações esqueléticas sagitais foram avaliadas por meio de radiografias obtidas em três tempos distintos: inicial (TI) final (TF) e de controle (TC) (após uma média de dois anos pós-tratamento). Para dimensionar as alterações sagitais existentes nos traçados, foram realizadas mensurações angulares (SNA, SNB, ANB, NAP) e lineares (Co-Gn, Co-Sn, NPerp-A, P-NPerp). Foram aplicados os testes estatísticos de Wilcoxon Rank e Qui-quadrado para avaliar as alterações sagitais promovidas pelo Herbst a curto e longo prazo mostrando que houve diminuição do SNA e aumento de SNB, reduzindo significativamente o ângulo ANB em 2,94º. A convexidade facial (NAP) também foi reduzida em cerca de 4º após 12 meses de uso do aparelho Herbst. Conclui-se que, após 12 meses de tratamento com o aparelho Herbst, houve efeito de restrição maxilar, maior expressão esquelética da mandíbula na face e uma melhora significativa da relação entre as bases apicais. No final do período de dois anos pós-tratamento, houve tendência de redução da magnitude de algumas alterações induzidas, tais como SNA, ANB, N-Perp A, P-NPerp; no entanto, houve melhora significativa na relação entre as bases apicais.
Palavras-chave: Má-oclusão de Classe II. Crescimento mandibular. Aparelho Herbst.
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Estudo cefalométrico do tratamento da má-oclusão de Classe II com aparelho Herbst
Larissa de Carli Carreta Delboni França.
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