Pontos-gatilho dos músculos da cabeça e pescoço e suas áreas de referência
João Pedro Moniz Galvão Albuquerque
Dissertação
por
D723
Campinas : [s.n.], 2008.
69 p. : il.
Dissertação (Mestrado em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
O mapeamento dos pontos-gatilho (PG) tem por objetivo criar um meio visual que propicie ao Cirurgião-Dentista uma forma de melhor avaliar e diagnosticar uma possível origem da queixa de dor do paciente. Para tal, foram avaliados os 70 (setenta) primeiros pacientes da Clínica de Disfunção...
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O mapeamento dos pontos-gatilho (PG) tem por objetivo criar um meio visual que propicie ao Cirurgião-Dentista uma forma de melhor avaliar e diagnosticar uma possível origem da queixa de dor do paciente. Para tal, foram avaliados os 70 (setenta) primeiros pacientes da Clínica de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial do Centro de Pós-Graduação Odontológica São Leopoldo Mandic, independente de gênero e idade, que apresentaram dor crônica miofascial com mais de 06 meses, classificados pelo critério de diagnóstico e pesquisa para a disfunção temporomandibular (Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD-axis I). Os pontos-gatilho nos músculos masseteres, temporais, suboccipitais, esternocleidomastoídeos e trapézios foram avaliados por meio de exame clínico por palpação, proposto pelo RDC. Os dados foram tabulados, sendo mapeadas as áreas dos referidos músculos, nas quais os pontos-gatilho localizavam-se e suas áreas de referência da dor. Os resultados demonstraram que houve predomínio do gênero feminino (86%) sobre o masculino (14%), no total de indivíduos atendidos, e a média de idade foi de 39 anos. Não foi encontrada correlação significante entre intensidade total da dor e tempo de dor (rs=0,05 p=0,753). O músculo masseter é o que apresenta uma maior referência de dor (64%), com predomínio desta para as regiões submandibular (16%), pré-auricular (13%) e frontal (11%); o músculo temporal apresentou uma freqüência de referência de dor de (36%), com predomínio para as regiões de masseter (28%), pré-auricular (13%), frontal (9%), orbitária (9%); o músculo esternocleidomastoídeo (ECM) apresentou uma freqüência de referência de dor de (34%), com predomínio de referência para a região temporal (23%), masseter (16%), occipital (16%). Concluiu-se que houve predomínio de PG no gênero feminino no total de indivíduos atendidos. A média da idade de acometimento foi de 39 anos. Não houve correlação entre tempo de dor e intensidade de dor. Pontos-gatilho dos músculos da cabeça e pescoço podem referir dor para a região craniofacial, gerando dores que podem ser confundidas com cefaléia tipo tensional, dor de dente, dor na orelha. O padrão entre o local de origem da dor referida e o local onde é sentida é previsível e consistente.
Palavras-chave: Pontos-gatilho miofasciais. Dor referida. Desordem da articulação temporomandibular.
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Palavras-chave: Pontos-gatilho miofasciais. Dor referida. Desordem da articulação temporomandibular.
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Pontos-gatilho dos músculos da cabeça e pescoço e suas áreas de referência
João Pedro Moniz Galvão Albuquerque
Pontos-gatilho dos músculos da cabeça e pescoço e suas áreas de referência
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