Análise da utilização da união dente-implante e tipos de conexões : levantamento realizado com cirurgiões-dentistas do estado do Paraná
Tiago Soares Scherer.
Dissertação
por
D3
Campinas : [s.n.], 2010.
62 p. : il.
Dissertação (Mestrado em Prótese Dentária) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
Após a divulgação do conceito de osseointegração por Bränemark, baseado em anos de estudo, houve uma grande mudança na Odontologia Moderna. Os tratamentos ganharam muitas variáveis no planejamento, normalmente mais estéticos e eficazes. Apesar da introdução dos implantes osseointegrados, com grande...
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Após a divulgação do conceito de osseointegração por Bränemark, baseado em anos de estudo, houve uma grande mudança na Odontologia Moderna. Os tratamentos ganharam muitas variáveis no planejamento, normalmente mais estéticos e eficazes. Apesar da introdução dos implantes osseointegrados, com grande demanda e evolução da técnica, alguns fatores ainda limitam a colocação de um número adequado de implantes. Com isso, tem-se deparado com uma situação clínica de grande importância na implantodontia: a restauração do edentulismo parcial utilizando pilares de dentes naturais unidos a implantes. Nestes casos surge um impasse, usar ou não a união dente-implante. Ainda que o protocolo original proposto por Bränemark não preconizasse o uso híbrido de implantes e dentes, esta atitude clínica tem se tornado comum e aumentado consideravelmente o número de profissionais que optam por esta forma de reabilitação oral. O principal fator de preocupação ao se indicar a união dente-implante é a biomecânica, devido à diferença de absorção das forças oclusais pelos dois componentes distintos, dente e implante. Através da revisão de literatura, foram abordados os critérios biomecânicos desta união, considerações sobre as formas de executá-la, as possíveis complicações e os achados clínicos das pesquisas. Embora os conceitos teóricos revelem problemas em potencial, os resultados clínicos apontam favoravelmente para o uso deste tipo de união, segundo alguns autores, principalmente em segmentos curtos e com conexões rígidas, entretanto, o assunto é ainda bastante controverso. A intrusão radicular é uma complicação clínica em potencial e o uso de elementos de distribuição de estresse se mostra eficaz quando sua resiliência estiver na mesma ordem de magnitude que a do ligamento periodontal. Obteve-se uma listagem de cirurgiões-dentistas especialistas em Prótese e Implante do estado do Paraná totalizando 902 (N = 902) profissionais. Foi admitido = 0,5, gerando assim maior tamanho da amostra possível. Utilizando uma fórmula adequada foi obtido o tamanho da amostra (n = 238). Os resultados mostraram que 66% dos profissionais não usam união dente-implante; 28% empregam conexões rígidas; 3% utilizam conexões semi-rígidas; e 3% usam os dois tipos de conexões (rígidas e semi-rígidas). Conclui-se que a maioria dos cirurgiões-dentistas do Estado do Paraná não utiliza conexão dente-implante. Daqueles que realizam o procedimento, a conexão rígida é a mais utilizada.
Palavras-chave: Conexão dente-implante. Biomecânica dente-implante. Prótese.
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Análise da utilização da união dente-implante e tipos de conexões : levantamento realizado com cirurgiões-dentistas do estado do Paraná
Tiago Soares Scherer.
Análise da utilização da união dente-implante e tipos de conexões : levantamento realizado com cirurgiões-dentistas do estado do Paraná
Tiago Soares Scherer.
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