O objetivo deste estudo foi avaliar a microinfiltração em restaurações de resina composta quanto à composição e técnica de inserção. Foram avaliadas três resinas compostas: microhíbridas (Filtek P90 - 3M ESPE e Filtek P60 - 3M ESPE) e nanoparticulada (Filtek Supreme - 3M ESPE). Utilizaram 30 dentes humanos premolares com duas restaurações Classe V, nas faces vestibular e lingual, totalizando 60 restaurações com margens em esmalte; divididos em seis grupos com 10 repetições cada. Os grupos foram fotoativados com intensidade de luz entre 400 e 500 mW/cm² e restaurados com auxílio de adesivo Single Bond (3M) e sistema adesivo próprio da resina P90 da seguinte forma: grupo P60mono - restaurado com resina P60 em camada única; grupo P60multi - restaurado com resina P60 em três camadas incrementais horizontais; grupo P90mono - restaurado com resina P90 em camada única; grupo P90multi - restaurado com resina P90 em três camadas incrementais horizontais; grupo Smono - restaurado com resina Supreme em camada única; grupo Smulti - restaurado com resina Supreme em três camadas incrementais horizontais. Os corpos de prova foram preparados, termociclados (1.000 ciclos, 5 a 55oC), corados com azul de metileno a 2%, seccionados, triturados e a microinfiltração foi avaliada quantitativamente por leitura em aparelho espectrofotométrico. Verificou-se que não houve diferença estatística significativa entre as resinas testadas nem entre as técnicas de inserção (Mann Whitney). Nenhuma técnica restauradora foi capaz de conter a penetração do corante em restaurações Classe V com margem em esmalte.
Palavras-chave: Resina composta. Microinfiltração. Técnicas de inserção. Espectrofotometria.
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