Neste estudo avaliou-se a resistência adesiva em técnicas de utilização de pinos de fibra de vidro, em dentina intra-radicular, nas diferentes profundidades: segmentos cervical, médio e apical. Foram selecionados aleatoriamente 40 dentes bovinos divididos em 2 grupos. Posteriormente seccionaram-se suas coroas mantendo comprimento radicular de 17,0 mm. O preparo radicular foi realizado com uma ponta diamantada esférica 1016HL a uma profundidade de 9,0mm; um segundo desgaste foi realizado com ponta diamantada esférica 3017HL atingindo a profundidade de 6,0 mm e por último com uma ponta diamantada 3018HL foi preparado o terço cervical do canal até a profundidade de 3,0 mm. Para facilitar a manipulação das raízes durante o procedimento e permitir que a luz do aparelho fotopolimerizador incidisse somente na região coronária da raiz, estas foram posicionadas em um molde de acrílico com 21 mm de diâmetro e 34 mm de altura preenchida com silicona de condensação. Os elementos do grupo 1(n=20) receberam pinos de fibra de vidro cimentados com cimento resinoso e do grupo 2 (n=20) pinos de fibra de vidro foram reembasados com resina composta (pino anatômico) e posteriormente cimentados com cimento resinoso. Todas as raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo e os corpos de prova foram levados à máquina de ensaio universal para ser realizado o teste de push-out com ponta ativa de 1mm de diâmetro, e velocidade de 0,5mm/min, até extrusão do retentor. Os dados obtidos foram submetidos à análise de Variância e não foram observadas diferenças estatísticas significativas entre os grupos (p=0,5871), entre os terços radiculares (p=0,8915), assim como a interação entre os grupos e os terços não teve efeitos sobre a resistência adesiva (p=0,7178). Conclui-se que não houve diferenças estatísticas na resistência de união entre as técnicas restauradoras utilizadas e, nem em relação aos terços avaliados. Ver menos