Correlação das características oclusais com disfunção temporomandibular
Flávio Lombardi Silva.
Dissertação
Português
D723
Campinas : [s.n.], 2007.
78 p.
Dissertação (mestrado em Disfunção Temporomandibular) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
O objetivo deste estudo foi correlacionar as características oclusais (trespasse horizontal, trespasse vertical, mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior e classificação de Angle) com o quadro de disfunção temporomandibular (DTM). Para isso, foi delineado um estudo clínico transversal com...
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O objetivo deste estudo foi correlacionar as características oclusais (trespasse horizontal, trespasse vertical, mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior e classificação de Angle) com o quadro de disfunção temporomandibular (DTM). Para isso, foi delineado um estudo clínico transversal com um grupo teste de 200 pacientes portadores de disfunção temporomandibular, segundo os critérios de diagnóstico dos eixos I-a e l-b do protocolo RDC (Research Diagnostic Criteria), de ambos os gêneros, com idade média de 28,47 anos e 100 voluntários assintomáticos, segundo questionário da Academia Americana de Dor Orofacial (AAPO), de ambos os gêneros, com idade média de 24,72 anos. Os dados obtidos foram organizados em tabela e analisados pelo teste qui-quadrado de Pearson e teste Exato de Fisher. Foi realizada uma comparação entre estes dados da amostra coletada na clínica do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Campinas-SP, e aqueles obtidos em uma revisão de literatura. Os resultados obtidos demonstraram que a variável gênero estava intimamente associada à presença de DTM (p-valor 0,002), sendo as mulheres as mais acometidas pela disfunção. Houve também correlação positiva entre as classes II (p-valor 0,038) e classe III (p-valor 0,000) de Angle e DTM, entretanto os parâmetros de classe I de Angle (p-valor 0,419), mordida aberta anterior (p-valor 0,649) e mordida cruzada posterior (p-valor 0,532) foram negativamente associados à DTM. Houve correlação positiva entre as três categorias analisadas de trespasse vertical (p-valor 0,051), negativo ou zero, menor que 4 mm e maior ou igual a 4 mm, e disfunção, sendo que das três categorias analisadas de trespasse horizontal, negativo ou zero, menor que 5mm e maior ou igual a 5 mm, todas estavam associadas à DTM (p-valor 0,007). Observou-se que é conflitante a fidedignidade da correlação entre os fatores oclusais aqui considerados e a presença de DTM. No entanto, pôde-se concluir que a variável oclusal isoladamente não pode ser considerada como causa da doença, reforçando o caráter multifatorial da DTM.
Palavras-chave: Oclusão dentária. Má-oclusão. Transtorno da articulação temporomandibular. Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular.
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Palavras-chave: Oclusão dentária. Má-oclusão. Transtorno da articulação temporomandibular. Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular.
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Correlação das características oclusais com disfunção temporomandibular
Flávio Lombardi Silva.
Correlação das características oclusais com disfunção temporomandibular
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