O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do ABM/P-15 no resultado do tratamento de recessões gengivais, Classe I de Miller, através da técnica de retalho posicionado coronalmente. Foram selecionados 15 pacientes, apresentando recessão gengival entre 1,0 e 4,0 mm em 2 dentes, caninos ou pré-molares superiores. No exame inicial e seis meses após o tratamento, os parâmetros clínicos de profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), nível da margem gengival (RG), largura ápico-cervical do tecido queratinizado (Faixa QM) e espessuras dos tecidos queratinizados (ESP QM), sondagem óssea em campo fechado (BHclosed), foram medidos. No grupo controle os defeitos foram tratados através de reposicionamento coronal do retalho e no grupo teste o ABM-P15 foi associado ao retalho. Os resultados não mostraram diferença estatística significativa (p>0,05) nos parâmetros de largura ápico-cervical do tecido queratinizado (Faixa QM), tanto intergrupos quanto intragrupos. A diferença na espessura do tecido queratinizado entre os grupos foi significativa (p<0,05). Houve um ganho estatisticamente significativo do NCI (p<0,05) em ambos os grupos. Esta diferença não foi observado em uma comparação intergrupos (p>0,05). A porcentagem de recobrimento foi igual entre os grupos. A recessão gengival tem uma diferença estatística significativa (p<0,05) tanto intergrupos quanto intragrupos. Pode ser concluído que o reposicionamento coronário do retalho associado ou não ao ABM-P15 foi efetivo no recobrimento radicular de recessões gengivais classe I de Miller. Entretanto, a associação do ABM-P15 propiciou um melhor ganho na espessura de tecido gengival.
Palavras-chave: Recessão gengival. Recobrimento radicular. Retalho posicionado coronalmente. PEPGEN/ABM P-15.
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