Bases morfológicas para a instalação de implantes transversos na mandíbula : localização do canal mandibular com a utilização de tomografia Cone Beam
Renato Aló da Fontoura.
Tese
por
D762
Campinas : [s.n.], 2010.
53 p. : il.
Tese (Doutorado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A região posterior de mandíbula atrésica é aquela que representa o maior desafio para a reabilitação com implantes dentais devido à ausência de altura e espessura óssea e da presença de estruturas anatômicas importantes. Várias técnicas cirúrgicas foram descritas para a reabilitação desta região....
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A região posterior de mandíbula atrésica é aquela que representa o maior desafio para a reabilitação com implantes dentais devido à ausência de altura e espessura óssea e da presença de estruturas anatômicas importantes. Várias técnicas cirúrgicas foram descritas para a reabilitação desta região. Utilização de enxertos em bloco, implantes curtos, distração osteogênica e reposicionamento do nervo alveolar inferior são algumas das técnicas bastante descritas e discutidas na literatura. Todas estas técnicas apresentam algumas contra-indicações e complicações associadas a sua utilização. A instalação de implantes em um posicionamento mais lingualizado ou vestibularizado denominado de implantes transversos, é a técnica menos descrita, provavelmente pela dificuldade de obtenção de imagens que demonstrem com precisão a localização do canal mandibular. O surgimento das tomografias computadorizadas, e o conhecimento das tomografias Cone Beam tornaram possível a localização do canal mandibular. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade da instalação de implantes transversos na mandíbula através de mensurações lineares realizadas em 43 tomografias computadorizadas de pacientes edentados na região posterior da mandíbula. Em um total de 60 regiões analisadas, avaliou-se a possibilidade de instalação de implantes tranversos, em um posicionamento lingual ou vestibular em relação ao canal mandibular. Em cada região estudada foram mensurados cinco cortes, localizados a 5 mm, 10 mm, 15 mm, 20 mm e 25 mm posteriores ao forame mentual em um total de 5 cortes por região. Para cada corte, foram realizadas duas medições de altura (A1 e A2) e três medições de largura (L1, L2 e L3). Os resultados demonstraram que o deslocamento do canal mandibular para a lingual é uma realidade. A possibilidade de instalação de implantes tranversos à 5 mm do forame mentual é de 8,33% pelo lado vestibular e 28,33% pelo lado lingual. Na região localizada à 15 mm do forame, a instalação vestibular é possível em 43,33% dos casos e a lingual em 10% dos casos. À 25 mm do forame, a possibilidade vestibular chega a 61,67% e a possibilidade de instalação lingual permanece em 10%. Em 65% dos exames mensurados, existia a possibilidade de instalação de pelo menos um implante transverso pelo lado vestibular. Pelo lado lingual, 11,67% dos exames mensurados permitiriam a instalação de pelo menos um implante. Com base nestes resultados pode-se concluir que com o auxílio de uma tomografia Cone Beam, a instalação de implantes tranversos na região posterior de mandíbula é possível, principalmente pelo lado vestibular.
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