O diagnóstico dos problemas dentoesqueléticos deve se basear nos modelos, na cefalometria óssea tradicional, e na análise dos tecidos moles da face. Se tal feito ocorrer, é possível que se elabore um planejamento e um plano de tratamento ortodôntico capaz de manter ou melhorar a estética e o equilíbrio facial, enquanto se corrige a maloclusão. No presente estudo foram apresentados métodos visando analisar a face do indivíduo, tanto pelo exame clínico visual, como por meio de medidas lineares ou angulares dos tecidos moles do perfil que caracterizam a normalidade e o equilíbrio estético, a fim de facilitar a avaliação da posição sagital dos maxilares. O diagnóstico dos problemas maxilares ântero posteriores pode ser definido com maior precisão quando são utilizadas análises dos traços faciais do tecido mole e também quando são usados, concomitantemente a esta análise, medidas do tecido duro que irão elucidar a disposição dentoesquelética responsável pelo perfil apresentado pelo indivíduo. Concluiu-se que é fundamental que se mantenha um padrão clínico durante a análise facial e os métodos mais confiáveis para esta referida análise são os que se efetuam com o indivíduo em posição natural da cabeça (PNC), com os côndilos em relação cêntrica (RC) e com os lábios em repouso. A análise cefalométrica dos tecidos moles é essencial para a avaliação sagital da maxila e da mandíbula, pois permite a medição dos componentes faciais que formam o perfil mole e de estruturas dentoesqueléticas fundamentais para o completo diagnóstico e plano de tratamento ortodôntico. Ver menos