Com o propósito de aferir qual o comportamento e, até que ângulo um pilar inclinado pode ser utilizado para auxiliar o suporte de uma prótese parcial fixa de três elementos, o presente estudo utilizou quatro situações topográficas de inclinação para o pilar do segundo molar, com pôntico no primeiro molar e retentor mesial no segundo pré-molar. As inclinações propostas para o pilar distal foram de 0, 19, 28 e 35 graus. Uma força de 100N foi distribuída uniformemente sobre a peça protética e as análises foram realizadas pelos critérios das tensões de von Mises, bem como, tração-compressão. Os resultados apontaram que, com o aumento das inclinações, na análise de von Mises, a maior concentração de tensões deu-se na dentina, próxima ao término mésio-cervical e apical a esse, bem como, no metal, na região dos conectores do segundo molar. Na análise de tração, a concentração de tensões deu-se na dentina, nos mesmos locais que von Mises, com redução grande para a cerâmica. Para compressão, da mesma forma que nas análises anteriores, a maior concentração de tensões ocorreu na dentina, mas, na região do teto da câmara pulpar do segundo molar. Pode-se conclui que, mesmo que as tensões sejam maiores em próteses fixas com pilares inclinados, as estruturas envolvidas, exceto pela maior compressão no teto da câmara pulpar na dentina, não apontam para um mau prognóstico da prótese parcial fixa, principalmente, porque poucas são as diferenças de tensões entre os ângulos de 28, tido como mais aceito pela literatura, e o ângulo de 35 graus.
Palavras-chave: Prótese fixa. Retentor. Pilar inclinado. Método dos elementos finitos. Tensões. Força por carga ou carregamento. Ver menos