Avaliação da idade óssea em crianças de nove a doze anos de idade na cidade de Manaus.
Carlos Eduardo da Silva Nossa Tuma.
Dissertação
por
D4
Campinas : [s.n.], 2007.
116 p. : il., + 6 anexos.
Dissertação (Mestrado em Ortodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O período de intenso crescimento estatural e craniofacial, conhecido como puberdade, é a melhor época para realização de tratamentos ortodônticos e ortopédicos especialmente naqueles casos onde há observação clínica e radiográfica de discrepâncias esqueléticas do complexo maxilo-mandibular. Existem...
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O período de intenso crescimento estatural e craniofacial, conhecido como puberdade, é a melhor época para realização de tratamentos ortodônticos e ortopédicos especialmente naqueles casos onde há observação clínica e radiográfica de discrepâncias esqueléticas do complexo maxilo-mandibular. Existem várias idades biológicas propostas com a finalidade de verificação das variações individuais da cronologia e magnitude do crescimento. A idade óssea é a que melhor reflete o período de maturação e padrão individual de crescimento, sendo facilmente verificados por meio de radiografias de mão e punho, as mesmas são amplamente utilizadas por ortodontistas e outros profissionais da saúde, por terem um baixo custo e possibilitarem o estudo dos 27 ossos da região do carpo, metacarpo e dedos cujas mudanças são indicadores de modificações esqueléticas mais gerais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a idade óssea pelo método de GREULICH & PYLE (1959), e período do crescimento puberal, de acordo com o trabalho de MARTINS (1979), utilizando-se radiografias de mão e punho de 201 crianças amazonenses, sendo 103 do gênero masculino e 98 do feminino, com idades cronológicas de 9 a 12 anos. Para análise estatística utilizou-se o teste de qui-quadrado com nível de significância em 5% (p < 0,05). A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que as crianças do gênero feminino encontravam-se mais adiantadas em todas as fases do crescimento esquelético do que as do masculino, para as idades estudadas, estando 50% das meninas no pico do crescimento puberal; enquanto que apenas 11,6% dos meninos estavam na mesma fase. As idades do início e pico do surto de crescimento puberal foram mais precoces nas meninas (10,1 e 11,1 anos, respectivamente) do que nos meninos (11,4 e 12,3 anos). As meninas apresentaram uma maior porcentagem de maturação precoce do que os meninos (41,8% e 5,8%, respectivamente); enquanto que a maturação tardia foi mais prevalente nos meninos (38,8%) do que nas meninas (11,2%). A idade óssea média dos meninos foi de 10,4 anos e das meninas, 11,7 anos, para o grupo estudado.
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Carlos Eduardo da Silva Nossa Tuma.
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