A presente pesquisa tem por objetivo avaliar a posição dos incisivos inferiores na sínfise mandibular em escolares com oclusão normal. A seleção da amostra foi realizada a partir de um grupo de 660 escolares da região de Campinas adotando-se critérios de inclusão previamente estabelecidos para a pesquisa. Foram selecionados 30 escolares brasileiros, com oclusão normal de ambos os gêneros (12 do gênero masculino e 18 do gênero feminino) com idade média de 14 anos e sete meses e desvio padrão de um ano e oito meses. Foram avaliadas as telerradiografias em norma lateral segundo critérios adotados por Handelman (1996) para as medidas quanto a espessura e altura do osso de suporte e também relacionadas com a variação da altura facial inferior. As variáveis estudadas e as respectivas médias encontradas foram: espessura do osso posterior ao ápice do incisivo inferior (LP), 5,4± 1,1 mm; espessura do osso anterior ao ápice do incisivo inferior (LA), 4,7± 1,2 mm; espessura total do osso alveolar (LP + LA), 10,1 ± 1,8 mm e altura do osso abaixo do ápice do incisivo inferior (LH), 21,1 ± 3,1 mm. Para o critério de classificação vertical foi utilizado o ângulo formado pela linha sela-násio com o plano mandibular (SN-GoMe). Considerou-se grupo baixo aquele com medida 28°; grupo médio com medida entre 30° a 37°, e grupo alto com medida 39°. Os casos medindo 29° ou 38° foram excluídos. As medidas para a variável LP dos grupos baixo, médio e alto foram, respectivamente, 5,5 ± 0,8 mm, 5,4 ± 1,2 mm e 5,4 ± 1,2 mm. Para a variável LA foram, 5,7 ± 1,3mm, 4,3 ± 0,8 mm e 3,9 ± 0,9 mm. Para a composição LP+LA foram 11,2 ± 1,5 mm, 9,7 ± 1,7 mm e 9,3 ± 1,7 mm. Finalmente para a variável LH foram, respectivamente, 19,8 ± 1,8 mm, 20,8 ± 2,8 mm e 25,3 ± 3,5 mm. Com base nos resultados obtidos conclui-se que além das médias estabelecidas para as medidas estudadas, o fator vertical foi preponderante para avaliar a posição dos incisivos inferiores na sínfise mandibular em comparação às outras medidas.
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