A passividade nas próteses parciais fixas metalocerâmicas sobre implantes é fundamental para o sucesso em longo prazo tanto dos implantes quanto das próteses. O objetivo deste trabalho foi verificar em qual momento das várias fases de confecção de uma prótese parcial fixa metalocerâmica sobre dois implantes ocorreram as maiores tensões no modelo fotoelástico. Os testes foram realizados após a construção de três corpos-de-prova, constituídos de três próteses parciais fixas metalocerâmicas, situados sobre dois implantes em três modelos fotoelásticos. Durante cada fase de confecção de uma prótese parcial fixa metalocerâmica, o corpo-de-prova retornava ao polariscópio para avaliação de possíveis tensões que pudessem ocorrer no modelo. As fases avaliadas foram: a) soldagem (brasagem); b) desgaseificação; c) aplicação de opaco; d) aplicação de porcelana de dentina; e) aplicação de porcelana de esmalte; f) acabamento e glaze. Os resultados observados permitiram concluir que: a) as maiores tensões apresentadas no modelo fotoelástico ocorreram após a etapa de soldagem; b) após as demais fases (desgaseificação, aplicação de opaco, aplicação de porcelana de dentina, aplicação de porcelana de esmalte, acabamento e glaze) ocorreram pequenas alterações no comportamento das tensões.
Palavras-chave: Prótese parcial fixa. Implantes. Fotoelasticidade.
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