Estudo das fissuras lábio-palatinas e associação a fatores individuais, sistêmicos e sociais
Dalyse Salles Freitas e Silva.
Dissertação
por
D27
Campinas : [s.n.], 2007.
63 p. : il., + 6 anexos.
Dissertação (Mestrado em Odontopediatria) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
O objetivo deste trabalho foi estudar os tipos de fissuras que mais acometem pacientes com menos de 12 anos de idade regularmente matriculados no Centro de Reabilitação das Deformidades Faciais em São Paulo; avaliar fatores individuais e sistêmicos desses pacientes e conhecer o perfil social do...
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O objetivo deste trabalho foi estudar os tipos de fissuras que mais acometem pacientes com menos de 12 anos de idade regularmente matriculados no Centro de Reabilitação das Deformidades Faciais em São Paulo; avaliar fatores individuais e sistêmicos desses pacientes e conhecer o perfil social do núcleo familiar em que estão inseridos. Para isso, uma amostra composta por 100 crianças e adolescentes portadores de fissuras lábio-palatinas foi selecionada, com a finalidade de coletar dados quanto ao sexo, raça, tipo de fissura presente e lado afetado, síndromes, seqüências e malformações associadas, bem como presença de antecedentes familiares de fissura e idade dos pais à época da concepção. Os pais dos pacientes foram entrevistados utilizando um questionário previamente validado com questões fechadas, para obter dados quanto ao fator sócio-econômico. Todos dados foram armazenados em um banco de dados, e submetidos à análise estatística descritiva. 61% da população amostral era do sexo masculino, e 92% era da raça branca. Os resultados indicaram que a fissura transforame incisivo foi a mais prevalente (62%); e as fissuras unilaterais foram mais freqüentes (65,8%) sendo o lado esquerdo o mais afetado (44,3%). Em relação aos fatores sistêmicos, 22% dos pacientes acometidos por fissuras lábio-palatinas eram portadores de síndromes ou seqüências; sendo que a seqüência mais freqüentemente associada foi a Pierre Robin. Dentre as malformações associadas às fissuras lábio-palatinas, as doenças congênitas do coração foram as mais prevalentes (37,9%). A recorrência familiar de fissuras foi evidenciada em apenas 23% dos casos. 31% das mães apresentavam idade entre 25 a 29 anos de idade, e 30% dos pais, entre a faixa etária de 30 a 34 anos. Os núcleos familiares eram compostos por pais casados (84%), que apresentavam nível superior (47%) e trabalhavam período integral (81%). Concluiu-se que na população examinada houve maior freqüência de fissura transforame e uma maior ocorrência no sexo masculino. As doenças congênitas do coração e a seqüência de Pierre Robin foram as mais freqüentemente associadas às fissuras lábio-palatinas. Não houve tendência familiar das fissuras lábio-palatinas, e não se encontrou diferença entre as médias de idade dos pais da amostra em relação à população em geral, e a maioria das famílias apresentou boa condição sócio-econômica e educacional.
Palavras-chave: Fissura Palatina. Fissura Labial. Epidemiologia. Síndrome. Malformações. Fatores Socioeconômicos.
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Estudo das fissuras lábio-palatinas e associação a fatores individuais, sistêmicos e sociais
Dalyse Salles Freitas e Silva.
Estudo das fissuras lábio-palatinas e associação a fatores individuais, sistêmicos e sociais
Dalyse Salles Freitas e Silva.
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