Estudo comparativo das propriedades anestésicas da Articaína a 4% com e Lidocaína a 2%, com Epinefrina 1:100.000
Liane Maciel de Almeida Souza.
Tese
Português
D762
Campinas : [s.n.], 2009.
115 p. : il.
Tese (Doutorado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontologia São Leopoldo Mandic.
O objetivo deste trabalho foi comparar a dor à injeção, latência, difusibilidade, duração anestésica e eficiência das soluções comerciais de Articaína 4% e Lidocaína 2%, ambas associadas à epinefrina 1: 100.000 em diferentes regiões da cavidade bucal utilizando-se de três técnicas anestésicas...
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O objetivo deste trabalho foi comparar a dor à injeção, latência, difusibilidade, duração anestésica e eficiência das soluções comerciais de Articaína 4% e Lidocaína 2%, ambas associadas à epinefrina 1: 100.000 em diferentes regiões da cavidade bucal utilizando-se de três técnicas anestésicas distintas. O estudo foi duplo-cego cruzado e randomizado, realizado com 50 voluntários, com idade entre 20 e 50 anos, de ambos os gêneros. Os mesmos foram submetidos à técnica infiltrativa por vestibular na mandíbula, bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI) e bloqueio do nervo alveolar superior posterior (NASP), com ambas as soluções anestésicas, respeitando um intervalo de uma semana entre as sessões, sempre realizada do mesmo lado. O teste de dor á injeção e da anestesia da mucosa foi realizado através do método pin-prick e da escala de Escala Visual Analógica (EVA). Os testes pulpares foram realizados utilizando-se do pulp tester elétrico com ciclos de 2 em 2 min para averiguação da latência anestésica e ciclos de 10 em 10 min para verificação da duração da anestesia pulpar. As estruturas mucosas testadas foram; mucosa jugal, mucosa vestibular de molares, mucosa lingual e lábio inferior, para anestesias da mandíbula; mucosa jugal, mucosa vestibular de molares, mucosa palatal túber, mucosa palatal anterior, lábio superior, lábio inferior, e língua. As unidades dentárias testadas foram 1PMI, 1MI, ILI, ILS, 1PMS, 1MS. Os dados foram tabulados e submetidos aos seguintes testes estatísticos: Friedman ,Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, teste de sobrevivência Log-rank e teste de Wilcoxon utilizando-se o nível de significância de 5%. Não houve diferenças estatisticamente significantes (p>0,05) entre a dor à injeção relatada pelos pacientes nas três técnicas realizadas com ambos os anestésicos testados. Não houve diferenças estatisticamente significantes (p>0,05) entre o tempo de latência da Lidocaína e da Articaína considerando cada técnica anestésica separadamente, dentro de cada elemento dental. Entretanto, a técnica infiltrativa produziu maiores valores de latência (p<0,05) do que a técnica BNAI, independentemente dos dentes ou dos anestésicos considerados. A Articaína produziu maior (p<0,05) duração de anestesia independentemente do dente considerado. A técnica infiltrativa produziu menor tempo de anestesia que a técnica BNAI em todos os dentes considerando ambos anestésicos. Não houve diferenças estatisticamente significantes no tempo de latência dos tecidos moles (p>0,05) entre os anestésicos locais ou técnicas anestésicas. A Articaína produziu maior (p<0,05) tempo de anestesia em tecidos moles em todas as técnicas, sendo que a técnica BNAI produziu maiores valores do que a técnica infiltrativa. Os índices de insucessos anestésicos da Lidocaína foram superiores ao da Articaína considerando-se a técnica infiltrativa e o NASP. Neste estudo, a Articaína quando administrada através do NASP suprimiu a necessidade da anestesia do palato. Os dados sugerem uma difusão ântero-posterior da Articaína na maxila e não descartam a difusão vestíbulo-palatal da droga. A Articaína apresentou maior sucesso anestésico independente da técnica utilizada e conseguiu manter maior número de voluntários anestesiados.
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Estudo comparativo das propriedades anestésicas da Articaína a 4% com e Lidocaína a 2%, com Epinefrina 1:100.000
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Estudo comparativo das propriedades anestésicas da Articaína a 4% com e Lidocaína a 2%, com Epinefrina 1:100.000
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