Estabilidade do movimento de intrusão dos incisivos inferiores no tratamento da mordida profunda
Marcelo Barbosa Ramos.
Dissertação
por
D4
Campinas : [s.n.], 2007.
78 p. : il., + 1 anexo.
Dissertação (Mestrado em Ortodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
A mordida profunda é uma alteração vertical que limita funcionalmente os maxilares. Tendo em vista sua prevalência, a correção dessa maloclusão faz parte do dia-a-dia da clínica ortodôntica. Frente às demais modalidades de correção da mordida profunda, a utilização do arco utilitário se sobressai...
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A mordida profunda é uma alteração vertical que limita funcionalmente os maxilares. Tendo em vista sua prevalência, a correção dessa maloclusão faz parte do dia-a-dia da clínica ortodôntica. Frente às demais modalidades de correção da mordida profunda, a utilização do arco utilitário se sobressai pelo grande controle dos incisivos durante o tratamento. Este trabalho teve por objetivo avaliar a estabilidade da correção da mordida profunda por meio das seguintes medidas: sobremordida dental, inclinação do incisivo inferior, distância incisal ao ponto Me, e sobremordida esqueletal, após o tratamento com o arco utilitário em tempos distintos e pós-contenção de quatro anos e oito meses, em 15 indivíduos com uma média de idade de 27 anos e quatro meses; foram feitas telerradiografias em três tempos diferentes: T1 pré-tratamento, T2 pós-tratamento, e T3 pós-contenção.Foram realizados o teste T de Student e o coeficiente de correlação, para diferença de médias para dados pareados com 5% de nível de significância. As comparações mostram que apenas as medidas obtidas para a inclinação do incisivo inferior de T2 para T3 não apresentaram diferença estatisticamente significativa; para o teste de correlação, assim como as medidas obtidas para inclinação dos incisivos inferiores nos tempos T1 para T2 não apresentaram correlação linear; os indivíduos da amostra apresentaram, previamente ao tratamento, uma mordida dental média de 5,53 mm; a correção foi de 2,73 mm, com um desvio padrão de ± 1,42 mm, enquanto a recidiva foi de 0,8 mm, com um desvio padrão de ± 0,59 mm. O tratamento da mordida profunda por meio do arco utilitário se mostrou efetivo, mesmo após a recidiva de todos os itens avaliados de T2 para T3, já que ao comparar T1 com T3 as alterações se apresentaram estatisticamente significantes, no entanto estes resultados denotam a necessidade de sobrecorreção da mordida profunda para que resultados estéticos e funcionais sejam mantidos.
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Cunha, Fernanda Lopes da
Orientador
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Marcelo Barbosa Ramos.
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