O propósito deste estudo foi avaliar in vitro a contaminação bacteriana na interface implante e conector protético em 5 sistemas de implantes disponíveis no mercado brasileiro, com sistema de conexão cone morse. Foram utilizados 10 implantes e seus respectivos pilares protéticos (n=10/grupo) de quatro sistemas nacionais (Conexão, Koop, Neodente e SIN) e um internacional (Ankylos) totalizando 50 corpos de prova. A análise microbiológica foi realizada após a inoculação da bactéria Escherichia coli. na interface implante e conector potético. A composição foi inserida em tubos com meio de cultura armazenada em estufa biológica a 37°C, por 7 dias. A verificação da presença de bactérias no meio de cultura foi efetuada a cada 24h, pela leitura do turvamento do meio de cultura (positivo ou negativo). Os resultados foram submetidos ao teste de proporção de Fisher no nível de significância de 5% para comparação do percentual de implantes contaminados. Os sistemas Cone Morse da Ankylos, Neodent e Koop apresentaram infiltração bacteriana em todos os elementos, seguida por nove do sistema SIN, e oito do sistema Conexão. A análise global dos resultados demonstrou que os 5 sistemas apresentaram 25 tubos contaminados durante o experimento. Seis tubos de swab estavam contaminados com cocos restando somente 19 (38%) dos 50 implantes, tornado um numero sem significância conclusiva para este estudo.
Palavras-chave: Implantes dentais. Adaptação implante e conector protético. Microinfiltração bacteriana. Ver menos