Para obtenção do sucesso no tratamento com implantes, inúmeros fatores devem ser considerados, o planejamento, no entanto, é de fundamental importância, uma vez que analisa com cuidado cada quesito que possa futuramente gerar complicações. Porém este somente será completo se pudermos avaliar criteriosamente o osso onde os implantes serão instalados, logo é indispensável, a realização de exames radiográficos. Sendo as técnicas radiográficas convencionais as mais disponíveis na rotina odontológica e a indicação das tomografias para casos mais específicos, o objetivo deste trabalho é, a partir de revista na literatura, verificar o nível de distorção vertical e horizontal apresentados pelo exame radiográfico panorâmico visando otimizar seu uso na implantodontia. Concluiu-se: - que o exame radiográfico panorâmico é amplamente utilizado no planejamento de implantes, assim, profissionais que optarem em utilizá-lo como única fonte de imagem, embora não recomendado, devem conhecer e treinar a identificação de suas limitações; - que as distorções verticais, que influenciam na seleção do comprimento do implante, variam em função dos seguintes quesitos: (Aparelho radiográfico extrabucal utilizado; Erros técnicos, especialmente em relação à posição da cabeça do paciente; Região do arco dentário, sendo que quanto mais inclinado o rebordo maior a distorção vertical de ampliação na imagem, assim as regiões anteriores apresentam maior fator de ampliação vertical); - e que as distorções no sentido horizontal são bem maiores que as verticais em função do movimento executado pelo aparelho durante a produção da imagem, não sendo, portanto, úteis para mensurar a distância mésio-distal disponível para seleção do número de implantes.
Palavras-chave: Implantes. Radiografia. Distorções. Ver menos