O objetivo deste trabalho foi avaliar os terceiros molares inferiores, quanto à incidência de sua posição, nível de impacção em relação ao segundo molar, número de raízes, relação entre as raízes e o canal da mandíbula, e aplicar dois métodos para avaliar a probabilidade de irrupção ou impacção desses dentes, considerando a largura mesiodistal da coroa desses elementos, bem como a distância do contato distal do segundo molar inferior até o ponto de intersecção com a margem anterior do ramo da mandíbula. Duzentas e quarenta e cinco radiografias panorâmicas foram analisadas por dois examinadores. Os resultados obtidos mostram que houve diferença estatisticamente significante quanto à idade e à largura mesiodistal da coroa do terceiro molar inferior para os gêneros. Os terceiros molares inferiores apresentaram uma maior incidência para a posição mesioangular. O nível de impacção mais encontrado foi dos terceiros molares inferiores localizados entre o plano oclusal e a junção cemento-esmalte do segundo molar inferior adjacente. Os terceiros molares inferiores apresentaram em sua maioria duas raízes. A relação do terceiro molar inferior com o canal da mandíbula mostrou maior freqüência para contato próximo. A aplicação dos dois métodos utilizados nesta pesquisa, para avaliar a probabilidade de irrupção ou impacção dos terceiros molares inferiores, mostrou maior probabilidade deles permanecerem impactados, considerando que a relação do espaço retromolar e a largura mesiodistal da coroa desses elementos apresentou uma proporção menor que 1.
Palavras-chave: Radiografia panorâmica. Terceiro molar. Mandíbula.
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